segunda-feira, 16 de julho de 2007

MÉDIUM


MÉDIUM - é o intermediário entre o plano físico (ou material) e o plano espiritual. Levando-se em conta os sete tipos principais de Mediunidade, cremos que 80% dos médiuns existentes têm como classificação primordial a INCORPORAÇÃO, porquanto este orbe é um planeta presídio e de expiação de faltas Karmicas. Os 20% restantes está proporcionalmente distribuído entre os restantes tipos de Mediunidade. Fazem parte fundamental do Curriculum do médium, que entende a sua missão, os seguintes quesitos voluntários:

HUMILDADE
OBEDIÊNCIA

DESPRENDIMENTO
DISCERNIMENTO
PROPÓSITO
FIM

O Fim é o aprimoramento que o médium procura em todos os outros quesitos, e é vislumbrado quando o Ser percebe que o uso condigno e confiante da Mediunidade tem valia em algo de bem e de bom para alguém. Todo o Ser é um iniciado em potencial, ignorando de início o Modus Operanti, utilizando-se do seu Livre Arbítrio, estudando o fenômeno, progredirá de acordo com a intensidade de suas qualidades essenciais.

O médium é um ser humano, com as fraquezas e as perfeições potenciais de toda a criatura terrestre. Pelo trabalho na mediunidade, trabalho pelo bem comum, ela vence esse peso, que é o mais importante no mundo. Vencer a nós mesmos do ponto de vista das tendências inferiores que estejamos carregando. Falo isso a meu respeito, porque não creio que ninguém carregue tanta imperfeição como eu...” (Entrevistas - Chico Xavier/Emmanuel - Pag. 101

Sempre se há dito que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor. Pôr que, então, não constitui privilégio dos homens de bem e pôr que se vêem pessoas indignas que a possuem no mais alto grau e que dela usam mal?

“Todas as faculdades são favores pêlos quais deve a criatura render graças a Deus, pois que homens há privados delas. Poderias igualmente perguntar pôr que concede Deus vista magnífica a malfeitores, destreza a gatunos, eloqüência aos que dela se servem para dizer coisas nocivas. O mesmo se dá com a mediunidade. Se há pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as outras, para se melhorarem. Pensas que Deus recusa meios de salvação aos culpados? Ao contrário, multiplica-os no caminho que eles percorrem; põe-nos nas mãos deles. Cabe-lhes aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo? Deus permitiu que ele tivesse esse dom, para mais odiosa tornar aos seus próprios olhos a traição que praticou.”

“Depende das qualidades morais do médium a aplicação, o uso que ele faz da sua faculdade mediúnica. E determinará de que natureza serão os espíritos que virão a se comunicar pôr seu intermédio. Se a empregar para o bem, atrairá bons espíritos; se a empregar para o mal, atrairá maus espíritos (lei de sintonia ou afinidade moral).

Não aspiramos ser médiuns egoístas.Não desejamos a mediunidade orgulho.Querendo ser médium Espírita-cristão, isto é, matricular-nos nessa Universidade da Vida Maior que é o Espiritismo-cristão da atualidade, cabe-nos a obrigação de conhecer o campo de trabalho a que adentraremos.Toda Universidade tem vestibular.

É burilamento da alma, no mais amplo sentido.Evangelizar-se, nos comportamentos, é a necessidade.Não nos confundamos pensando que o desenvolvimento mediúnico se restringe às reuniões especiais onde ensaiaremos a transmissão de mensagens espirituais ao lado de companheiros mais experimentados. Desenvolvimento é polimento moral, renovação de ideais, alargamento de propósitos humanitários, pedindo muita renúncia de nossas preferências habituais para ter sucesso. Desenvolvimento Mediúnico - Roque Jacintho

Allan Kardec sintetiza os médiuns em duas categorias: aqueles de efeitos físicos (a quem os Espíritos se manifestam por intermédio de movimentos, ruídos, sons, transporte de objetos, etc.) e aqueles de efeitos intelectuais (a quem os Espíritos se apresentam por meio de comunicações inteligentes - por idéias, escritos, desenhos, sinais, palavras etc.).

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