quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Sou Exu, Senhor



Pai, permite que assim te chame, pois na realidade Tu és com o meu criador.

Formaste-me da poeira ástrica, mas como tudo que provém de Ti, sou real e eterno.

Permite-me, Senhor, que eu possa te servir nas mais humildes e desprezíveis tarefas criadas pelos teus humanos filhos, os homens, que me tratam de anjo caído, de povo traidor, rei das trevas, gênio do mau, e de tudo mais que encontram palavras para exprimir o seu desprezo por mim. No entanto, nem suspeitam que nada mais sou do que é reflexo deles mesmos. Não reclamo, não me queixo, pois esta é a Tua vontade.

Por muitos sou escurraçado, condenado a habitat e profundezas escuras da terra e a me afogar pelas ondas tortuosas da provação. Sou invocado pela consciência dos homens a prejudicar os seus semelhantes.

Sou usado como instrumento para aniquilar aqueles que são odiados, movido pela covardia e maldade humana, sem, contudo, poder negar-me ou recorrer-me pelo pensamento dos inconscientes.

Sou arrastado a exercer a descrença, a confusão e a ignomínia. Esta é a condição que Tu me impuseste.

Não reclamo Senhor, mas fico triste por ver os Teus filhos, que criastes à Tua imagem e semelhança, serem envolvidos pelo turbilhão de iniqüidades que eles mesmos criam, e eu, que por Tua inflexível, delas tenho que participar.

No entanto, Senhor, na minha infinita pequenez, e miséria, como me sinto grande e feliz, quando encontro em algum coração um oásis de amor e sou solicitado a ajudar na prestação de uma caridade.

Aceito sem queixume Senhor, a Lei que na Tua infinita sabedoria e justiça me impuseste: de executor de consciências. Só lamento e sofro porque os homens até hoje não conseguiram me compreender.

Peço-te, oh, Pai infinito! Que lhes perdoem. Peço-te não por mim, pois sei que tenho que completar o ciclo da minha provação. Peço-te por eles, os Teus humanos filhos.

Perdoa-os e torna-os bons, porque somente através da bondade do seu coração, poderei sentir a vibração do Teu amor e a graça do Teu perdão.

Espírito Exú Tiriri

Sessões – Reuniões de Fé



Precisamos, em nossas reuniões, evitar as confusões e as divergências de idéias, irmanados em um só pensamento. Precisamos assim manter um contato direto, pois como evitar as idéias contraditórias e a distração, se não existe um conhecimento, amizade, sinceridade e carinho de uns para com os outros?

Se não se conhecem e reúnem-se assim, elementos diversos em que ainda existe o questionar de fatos, não procurando respeitar o espaço alheio, será possível existir condições do espírito de luz, o espírito de amparo, praticar a caridade?

O silêncio e a concentração são condições essenciais para as comunicações sérias. O bom cumpridor da mediunidade jamais entra em contato com o astral apenas por curiosidade, pois assim, será esse fato contrário do que realmente se pede.

A caridade se faz de muitas maneiras, portanto é preciso saber praticá-la e saber entendê-la. É assim, quem entende não faz de maneira errada.

A caridade se pratica para seus olhos se esclarecerem e não para os olhos dos outros assistirem.

Espírito Ruiz – 1971
Templo de S. Jorge

Queimar no Fogo do Inferno


Queimar no fogo é nada mais que apagar, sumir, deixar de incender seus males e dívidas, e isto através da Lei do Astral.

Inferno, umbral inferior onde pagará as suas penas, e isto através da Lei do Astral.

Irmãos, o plantio é livre, mas a colheita obrigatória. É assim, cumprindo missões na terra e no astral, temos de discernir o bem e o mal, a verdade e a mentira, o justo e o injusto, a paz e a guerra.

Entramos em contato com o nosso âmago e consultamos o nosso espírito, e este mostrará o nosso caminho.

Sabeis irmãos que deixar de fazer caridade é o mesmo que deixar de ser bom.

Espírito Cornélio – 12/05/66
Templo de S. Jorge

Buscar Aprendizagem


Saber ouvir para saber falar, saber ensinar a ouvir para poder falar.

Só assim podemos entrar em processo de aprendizado, pois o médium tem que saber, sobretudo, maneiras de ensinar. E de que forma aprender? Sempre através da humildade, conforto, respeito e carinho, aniquilando tudo o que faz distanciar de Deus e dos Mensageiros Divinos.

Participando das reuniões com ênfase, ânimo, disposição, fé e bondade para que as reuni9ões possam ser direcionadas ao ânimo, disposição, fé e bondade, pois na vida, sentimentos bons atraem momentos bons.

Procuramos sempre entrar no processo de busca de objetivos, pois é do nosso direito provar daquilo que está ao nosso alcance, lapidando a nossa alma, lapidando a nossa vida, pois o homem quando de espírito pequenez, jamais poderá ter progresso na vida e construir um mundo novo. O segredo é não entrar em processo de desespero, pois ao espírito de sabedoria sentimental é dado pela luz astral, mil idéias de renovação.

Tratar o semelhante com arrogância é o mesmo que estar com fome e comer migalhas de pão.

Espírito Ciúna – 04/04/72
Templo de S. Jorge – MG

sábado, 15 de dezembro de 2007

O Entusiasmo Dominado


Já estamos com a faculdade mediúnica desenvolvida, ou a caminho do desenvolvimento. É essencial que não abusemos dela, pois a satisfação que proporciona a alguns iniciantes provoca o entusiasmo que precisa ser controlado. A mediunidade foi dada para uso benéfico e não para satisfazer a curiosidade vã.

Saibam que os espíritos não estão constantemente às suas ordens e que vocês correm o risco de serem enganados pelos mistificadores. Pergunto-vos:

1º) O médium pode entrar sempre, a qualquer hora, a qualquer momento em contato com a dimensão dos espíritos?

2º) A mediunidade é um dom que precisa ter domínio próprio? Auto-controle?

3º) O efeito incorpóreo é manifestado conforme a sua própria vontade?

4º) Tudo o que lhe ocorre na vida é nada mais que o efeito de sua própria mediunidade?

5º) Você como médium respeita a lei da causa e efeito?

Então irmãos, há tantos com tanta energia salutar vibratória e não dando importância para isso, renegando com tamanha renitência e impiedade, que acabam se perdendo pelos turbilhões de caminhos da vida, sem ter sequer, um sinal de paz interior em seu íntimo, transformando-se em ébrios, loucos e desesperados, sem ter sequer um pouco de alegria em suas vidas, somente por não aceitar a sua mediunidade. Pois irmãos, é só ter paz e instrução e dar aos seus semelhantes.

O profeta profetiza, o aluno aprende e o professor ensina, e tudo sai corretamente dentro da sua ordem. E o médium irmãos, busca a instrução de bons espíritos.

Feliz daquele que convive com os bons espíritos, somente na intenção de ser instruído e não no interesse de fazer pedido.

Espírito Cornélio – 04/11/78
Templo de S. Jorge - MG

Afinidade, Simpatia e Antipatia dos Espíritos


Não se dá uma taça vazia a quem tem sede. Não se dá pão, a quem alimentado está. Não se dá bons espíritos a quem na maldade vive.

Força, pensamento, intenção, serenidade e afeto se atraem. O homem chama o espírito e este prontamente recebe o chamado. O homem sensato busca comunicações de espíritos superiores, que são aqueles que usam linguagem digna, nobre e elevada.

Os espíritos bons se afastam de homens levianos e maus, levando suas mensagens ao homem de bem, mantendo a aproximação e afinidade com estes, pois assim sua mensagem será sempre bem captada e registrada no melhor cumprimento do dever, da caridade e energia vital.

Os espíritos levianos não levam ao homem de bem, mensagens enganosas, pos este, tendo esclarecimento, não se deixa enganar. Fica claro, portanto, que o espírito sem esclarecimento leva sua mensagem ao homem também sem esclarecimento.

É de importante valia buscar boas intenções de pensamento. Reformular o íntimo. Ter boa intenção para com os outros. Aceitar os seus defeitos, corrigi-los e transformá-los em qualidades, procurando sempre fazer o bem. Desta forma, será mais fácil a ajuda e a proteção dos bons espíritos. Entrando na reunião espiritual somente cheio de amor e paz, ficará mais fácil a conciliação do astral superior, e ficará mais difícil a presença de obsessores e traidores da paz e da verdadeira mensagem.

Não é o nome que faz o espírito, e sim a mensagem que ele traz. E mesmo assim, a mensagem difere de local e circunstâncias, pois uma reunião emanada de bons pensamentos e vontade traz mensagens à altura. Quando não, os espíritos não podem atuar positivamente para as pessoas presentes, pois eles terão que se preocupar com os maus espíritos do local, afastando-os para longe, ficando mais difícil a total atenção às pessoas que os procuram, não sendo possível praticar a caridade.

Sejam equilibrados em um só pensamento. Desta forma terão paz, ajuda e proteção do astral superior.

Agostinho – 1968
Templo de S. Jorge - MG

A Influência do Médium



Quanto mais convicção, menor é a fascinação. Quanto mais respeito e fé, maior missão. O verdadeiro médium busca instrução.

O médium de bom conceito moral é aquele que não julga obter o privilégio da verdade, que sobretudo procura educar-se para quebrar a fascinação, pois esta tem conseqüências graves.

Fascinação nada mais é que uma ilusão do nível mental, ou ilusão criada pelo espírito no pensamento do médium, dificultando a capacidade de discernimento e julgamento.

Existem duas linhas paralelas. A linha comunicante e a linha receptiva. Entre as duas é imprescindível o respeito e a fé, tornando assim mais fácil a harmonia equilibrada dessas linhas. Sendo assim, um bom mediunato.

O médium por ser a linha receptiva, exerce grande influência secundária e assim surgem comunicações banais e sem precisão, que acabam por ser mensagens banais, e também levianas.

O médium pode receber um comunicado do astral, e por suas emoções, sua influência psíquica desiquilibrada, sua pouca instrução, seu egoísmo, seu orgulho e outros, pode fazer da mensagem do espírito, uma mensagem totalmente errônea e diferente da que tentou, com tamanho esforço, lhe sugerir. Não se preocupando o médium com o método e a forma de passar as palavras, as quais a mensagem cabia, torna-a errada.

O médium sem preparação, caba trocando a mensagem do astral por suas idéias pessoais, isto quando não tira, de suas próprias fantasias mentais, teoria das quais ele mesmo julga ser um bom resultado de comunicação, respeito e instrução, fugindo até da própria teoria espírita e da doutrina que é dar amor e passar a caridade.

O médium, às vezes, comete comunicações espirituais errôneas, levado somente por seu próprio impulso, dando mensagem sem perceber que isto não passou de reflexo pessoal.

Portanto, fica provado que a convicção, o respeito e a instrução levam o médium a exercer boa influência no incorpóreo.

Afinal, mais vale rejeitar dez verdades, que admitir uma mentira.

Espírito Superior Erastros – 1964
Pronto Socorro Esperança Divina
Lavras – Minas Gerais

SETE RAIOS DA UMBANDA


1º) Iemanjá / Nana
2º) Oxalá
3º) Abaluaê
4º) Oxóssi
5º) Iansã / Xangô
6º) Oxum
7º) Ogum / Cosme e Damião

1º) RAIO – IEMANJÁ / NANÃ

Iemanjá

Sua manifestação é na água, seu elemento é o salino (sal); comanda os Orixás: Oxum, Nana, Oxum-Maré. Cuida da fauna e flora dos oceanos. No plano dos sentimentos, predomina a energia criadora.

Nanã

Orixá mais velho da Umbanda. Senhora da chuva, encarregada da solidificação, comanda o vapor (água) e a eterização* (éter) do Planeta. No plano dos sentimentos: constância, coerência, firmeza, serenidade, tolerância.

*eterização = limpeza do ar através da energia.

2º) RAIO – OXALÁ

É o todo, resultado da energia criadora. Cuida das ciências, dos estudos e do bem viver nas relações com os semelhantes. Sentimentos: harmonia, humildade e paz interior.

3º) RAIO – ABALUAÊ ou OMULÚ

Sua atuação é perene e fatal. É o Orixá da transformação e da morte, da saúde e da doença. Sentimento: compreensão.

4º) RAIO – OXÓSSI

É o símbolo da flora, fauna, matas e florestas. Distribuidor de oxigênio em todas as esferas. Quando respiramos, contamos com o Orixá Oxóssi. Sentimentos: afeto, cooperação, associação e manutenção dos seres e organismos vivos.

5º) RAIO – XANGÔ e IANSÃ

Xangô

É o Orixá das cordilheiras, pedreiras e maciços do planeta Terra. É o Orixá da harmonia, do direito e do equilíbrio. Comanda os trovões e os raios, juntamente com Iansã.

Iansã

Orixá da decisão é a mulher da guerra. Assume a postura independente, anti-preconceitual de seus filiados.

6º) RAIO – OXUM

É o Orixá da ternura, da humildade e do carinho materno com todos os devotos. Predomina na água doce, rios, lagos e cachoeiras.

7º) RAIO – OGUM / COSME E DAMIÃO

Ogum

Orixá destemido e guerreiro, Senhor das demandas. Ogum rege os sete focos de Exu. No plano mental, vamos encontrar este Orixá destravando as mentes condicionadas, bitoladas, alienadas aos dogmas. Ogum é força e poder. Seus elementos naturais: terra, água, ar e fogo (e o éter espiritual).

Cosme e Damião

Com Ogum estão Ibejis ou Ioris ajudando seu domínio na magia.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte VII

SÉTIMA LEGIÃO – OXALÁ

O Senhor do Místico. É a manifestação cósmica da vida, da energia, da força, da paz e do amor. Esta força é responsável pelas outras. A Legião de Oxalá é formada pelas Sétimas Falanges de cada Linha.

OBS.: A Sétima Legião é o Próprio Oxalá.

1º) OGUM DELÊ ou OGUM DA LEI (Justiça):

Esta falange é a vibração pura de Ogum. Efetua a ronda sobre o mundo. É o cobrador do carma (reajuste cármico). Aceita obrigação em qualquer lugar, desde que seja ao ar livre. Justiça.

2º) XANGÔ DJACUTÁ:

É a falange que corresponde aos trovões, é o senhor dos raios e meteoritos. A palavra Djacutá também significa pedra na língua do santo (símbolo da justiça cósmica). Sua força é solicitada nas horas das injustiças provocadas por outras pessoas.

3º) URUBATÃ:

Caboclos das colinas e montes onde existem flores, pois são ligados na vibração de Oxalá. Representam a ordem e a justiça da Macaia. Os caboclos desta legião dificilmente incorporam. São normalmente velhos e de muita sabedoria. Quando usam o médium é mais como missão cármica.

4º) CABOCLA JANAÍNA (mar):

Conhecida como mãe d`água, manipula as energias do amor conjugal. São ligas também com a vibração de Oxalá. Cor: azul clara.

5º) COSME (Crispim):

Crianças que vibram com Oxalá. Cuida dos inocentes do espaço. Cores: rosa e branca.

6º) POVO DE BENGALA (Pai Tomé):

Por terem passado por incertezas, falta de resignação e sofrimento, trazem a missão de compreender os seres humanos que passam por isso e são levados ao erro e ao desespero pelo excesso de amargura, embora creiam na força divina.

7º) CABOCLOS:

Têm como tarefa doutrinar cada guia chefe do Terreiro, por isso dificilmente incorporam para os trabalhos de cura e passes. Esta linha é comandada por Oxalá menino e Oxalá velho.

Apetrechos de Oxalá: Correspondem aos apetrechos de cada legião.

Ervas: Tapete de Oxalá (boldo), folha de limão, manjericão, erva cidreira, trevo, café e erva do mar.

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte VI

SEXTA LEGIÃO – IORIMÁ

A Potência Iluminada da Palavra e da Lei. A Sabedoria e o Domínio sobre a Magia.

1º) POVO DA COSTA (Rei Cambinda):

Espíritos africanos que trabalham na renovação das forças, ajudam na resignação e coragem para enfrentar a dor e o sofrimento originário de dívidas passadas. Cruzam com falange de Iemanjá. Cores: branca e preta. Recebem como ebó: vela branca e preta, vela roxa, café, rapadura, rosário e flores.

2º) POVO DO CONGO (Rei do Congo):

Espíritos negros escravos que trabalham com as forças recém transformadoras, isto é, puro e novo. Trabalham no sentido de vencer a dor, envolvendo alegria interior. Cruzam com erês. Obrigação: em praias e campos floridos.

3º) POVO DE ANGOLA (Pai Joaquim):

Trabalham no fundamento de manutenção da força cósmica e também na aplicação de misticismo. Têm como missão trazer a luz e força aos filhos que têm vícios. Ajudam na sobrevivência.

4º) POVO DE GUINÉ (Pai Guiné):

Trabalham na cura dos males físicos através da magia, pois carregam muita vivência das coisas sagradas. Trabalham no cruzeiro da kalunga pequena.

5º) POVO DE MOÇAMBIQUE (Pai Gerônimo):

Trabalham no sentido da dor e da liberdade em todos seus aspectos, principalmente na liberdade de ação. Carregam uma infinita paciência.

6º) POVO DE LUANDA (Pai José):

Trabalham diretamente para a caridade, apesar de serem combativos e exigentes com os médiuns e com os trabalhos. Combatem todo tipo de demanda. Utilizam o engoraci para os trabalhos.

7º) POVO DE BANGALA (Pai Tomé):

Por terem passado por incertezas, falta de resignação e sofrimento, trazem a missão de compreender os seres humanos que passam por isso e são levados ao erro e ao desespero, pelo excesso de amargura, embora creiam na força divina.

Apetrechos de Iorimá: Não há vestes especiais, usam chapéus de palha, bengala, lenço, cachimbo e contas nas cores de sua vibração.

Ervas: arruda, guiné, benjoim, cipreste, café, cambará e vassourinha.

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte V


QUINTA LEGIÃO – IORI

É a manifestação da Potência Divina. É energia dos anjos de Olorum. Deus Supremo do Povo Ioruba, criador do mundo. É a única linha que consegue dominar toda energia.

OBS.: A criança brincando com carrinho, boneca ou qualquer outro brinquedo está em trabalho de descarregar fluído.

1º) TUPANZINHO (Idolu, Idossu):

Crianças, na sua maioria, índios. Sua força está presente nas matas onde existe grama e mata verde. Cruza com Oxossi. Protetor dos lenhadores e de seus animais. Cores: verde e rosa.

2º) DOUM:

Crianças nascidas no cativeiro e filhos de pais africanos e mãe índia. Irradiam na praia e jardim. Protegem médicos e enfermos. Cruzam com preto-velho. Cor: rosa.

3º) ALABA:

Legião cujo reino está cruzado entre a guerra, cachoeira e mar. É o símbolo da força, amor e bondade. Cruzam com os temporais. Protegem pessoas dos perigos das tormentas.

4º) DANSU:

Irradiam a força com Xangô. Reinam as pedras próximas de cachoeiras. Chegam a terra com os temporais, protegendo pessoas do perigo das tormentas. Cor: rosa.

5º) BANSU:

Crianças do sexo feminino, sendo filhas de Iemanjá. Os africanos a apresentam como estrela maior, que com outras formam o Cruzeiro do Sul. Cor: rosa.

6º) DAMIÃO (Crispiniano):

Crianças cujas forças cruzam com Cosme e Doum.

7º) COSME (Crispim):

Crianças que vibram com Oxalá. Cuidam dos inocentes do espaço. Cores: rosa e branca.

Apetrechos de Iori: Material indígena enfeitado e todo tipo de brinquedo.

Ervas: folha de amora, folha de anil, manjericão, alfazema, salsa parrilho, erva-doce e trevo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte IV

QUARTA LEGIÃO – IEMANJÁ


O Princípio Criador representado pela água, o leite materno generoso e vital para condições de geração e sobrevivência fecunda.

1º) SEREIA DO MAR (são encantadas):

Caboclos e sereias que apresentam formas encantadas que irradiam as forças misteriosas do fundo do mar. Cor: branca transparente. Obrigações: na água do mar ou beira de rios. Velas azuis, fitas azuis, espelho, pente, flores, alfazema e sândalo.

2º) CABOCLA YARA (rio):

Sereias de beira de rios e cachoeiras que desembocam no mar. Cores: azul clara e branca transparente. Obrigações: beira-rio.

3º) NANÃ (fontes) ou BUREQUÊ:

Trabalha na beira de fontes e manipula as energias que protegem os lares, trazendo paz e compreensão. Protetora de mães, esposas e professoras. Cores: azul clara, lilás e roxo.

4º) IANSÃ (chuva):

Trabalha no tempo. Protetora daqueles que carregam grandes responsabilidades. Cores: branca, amarelo, azul marinho. Obrigações: no bambuzal e pedreiras.

5º) OXUM (cachoeira):

Trabalha nas cachoeiras e manipula as energias que movimentam as águas fluídicas, trazendo medicamentos espirituais. Cores: azul claro e amarelo. Obrigações: na cachoeira e beira de rios.

6º) IDAIÁ (lágrimas):

Trabalha nos lagos e manipula as energias que nascem puras e tranqüilas. Comanda as energias das matas (sobrevivência), pedra (justiça), tempo (chuva) e na paz (céu) gera uma energia infantil, justa e vibrante. Cores: azul claro e rosa.

7º) CABOCLA JANAíNA (mar):

Conhecida como mãe d’água, manipula as energias do amor conjugal. São ligadas também com a vibração de Oxalá. Cores: azul claro.

Apetrechos de Iemanjá: Não costumam usar nenhum tipo de apetrechos, a não ser vestes da própria casa.
Ervas: Lágrima de Nossa Senhora, ervas da lua, espada de Iansã, folha de bambu e folha de camomila.

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte III

TERCEIRA LEGIÃO – OXOSSI


Caçador das almas. É o caçador: é a própria flecha: identifica-se com o elemento ar, que é regulado pela vegetação. O significado mágico de seu nome está na própria palavra:
OX = Lição e Movimento
O = Círculo
SSI = Viventes

1º) CABOCLO PELE VERMELHA:

São oriundos das civilizações inca, maia, asteca, suichuia. Recebem o apelido de Pele Vermelha. Possuidores de grande sabedoria transmitem a energia da inteligência. Falam dialeto desconhecido e se comunicam por gestos. Cores: verde e branco. Aceitam obrigações nas matas, em lugar de difícil acesso. Tribo: ianque.

2º) ARARIBÓIA:

Caboclos das matas e montanhas, responsáveis pela lei da selva, lei severa e sem pena. Trabalham nesta falange os caboclos que ajudam os injustiçados no direito de sustento e sobrevivência. Cores: verde e branca. Tribo: tupaynynga.

3º) JUREMA:

Caboclos do culto do Yacy e Ruda. Trabalham com a força de Oxossi e Ossãe. Cor: qualquer tonalidade de verde. Obrigação: nas mat5as ou qualquer lugar florido e acolhedor. Tribo: Muyrakitã.

4º) GUARANIS:

Caboclos guerreiros e defensores da mata. Apesar de guerreiros são conhecidos como a falange da paz. Cores: verde e branca. Tribo: Araúna.

5º) TAMOIOS:

Caboclos que trabalham na magia. São caçadores de almas. Dominam a feitiçaria, por isso são chamados de Bumba na Kalunga. Assim como Muyrakitã é a sabedoria feminina. Grajauna e o tembetá. São humildes e pacientes. Cor: qualquer tonalidade de verde. Obrigação: em qualquer ponto da mata. Tribo: Grajauna.

6º) TUPIS:

Caboclos de Oxossi, conhecidos como flechas de fogo. São ágeis na caça. Flechas de fogo, deve-se ao seu caráter irriquieto, além de serem rápidos como o raio. Cores: verde e branco. Obrigações: qualquer lugar da mata. Tribo: Jatanky.

7º) URUBATÃ:

Caboclos das colinas e montes onde existem flores, pois são ligados na vibração de Oxalá. Representam a ordem e a justiça da Macaia. Os caboclos desta legião dificilmente incorporam. São normalmente velhos e de muita sabedoria. Quando usam o médium é mais como missão cármica.

Apetrechos de Oxossi: Usam todos os apetrechos indígenas.

Ervas: manjericão, cipó caboclo, malva branca, sabugueiro, folha de jurema e samambaia.

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte II

SEGUNDA LEGIÃO – XANGÔ

Santo da Justiça, que rege e coordena toda lei cármica.

1º) XANGÔ-KAÔ OU XANGÔ VELHO:

Vibra nas cores: marrom e branca, símbolo da pedra antiga. Atua diretamente nas pedreiras.

2º) XANGÔ ALAFIM ECHÊ:

Trabalha nas pedras solitárias das estradas, dos caminhos e nas matas. Suas vibrações auxiliam oradores, intelectuais, juristas e juízes, pois Alafim defende a pureza moral.

3º) XANGÔ ALUFAM:

Trabalha nos rios, cachoeiras, lagos, mares. É protetor dos pescadores, e sobretudo, é o responsável pela diretriz dos desencarnados, pois possui a “Chave do céu”. É sincretizado com São Pedro.

4º) XANGÔ AGODÔ:

É a legião dos caboclos que trabalham nas pedras que estão dentro dos rios.

5º) XANGÔ AGANJÚ:

Esta falange trabalha nas pedras das cachoeiras – símbolo do amor e da justiça. Oxum é sua esposa. Quando se oferece ebó a esse santo, oferece-se também a Oxum.

6º) XANGÔ ABOMI:

Falange de caboclos que trabalham nas montanhas interligadas com as cordilheiras. Sua proteção é muito solicitada, quando se perde algo, além de proteger o casamento. Quando se faz obrigação ao santo, oferece-se uma vela para Iemanjá.

7º) XANGÔ DJACUTÁ

É a falange que corresponde aos trovões, é o senhor dos raios e meteoritos. A palavra Djacutá também significa pedra na língua do santo, símbolo da justiça cósmica. Sua força é solicitada nas horas das injustiças provocadas por outras pessoas.

Apetrechos de Xangô:

Usa como fundamento nas suas manifestações a machadinha feita de pedra, colar de penas e algumas vezes, argola de latão ou bronze no braço. Às vezes usa também turbante de palha ou corda.

Suas ervas são: folha de alecrim do mato, folha de limão, folha de goiaba, folha de eucalipto e folha de manga.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

SETE LINHAS DA UMBANDA - Parte I

A Umbanda consagra todas as energias cósmicas através da lei das afinidades que são: Ogum, Xangô, Oxossi, Iori, Iemanjá, Iorimá e Oxalá. Cada linha agrupa as falanges de forças nas seguintes vibrações:

PRIMEIRA LEGIÃO – OGUM

É a Força Criadora

1º) OGUM BEIRA-MAR:

Ogum do mar, das ondas. Na areia molhada é considerado Beira-mar e nas ondas é Ogum-sete-ondas. Ronda a kalunga grande e aceita obrigações nela. Vibra nas cores vermelha e branca.

2º) OGUM ROMPE MATO:

Sua falange cruza com Oxossi, comandando as matas e também as pedreiras onde é conhecido com Ogum das Pedreiras: nesse caso cruza com Xangô, que é o santo da justiça. Vibra nas cores branca, vermelha e verde.

3º) OGUM-MEGÊ:

Sua falange é responsável pela kalunga pequena. Trabalha na calçada do cemitério, diretamente com as almas ou Eguns. Aceita ebó na calçada do cemitério.

4º) OGUM-DE-NAMÊ:

Combate magia negra, operando também com a linha das almas. Exerce total domínio das almas quimbandeiras. Aceita obrigação na Kalunga pequena, dentro da Macaia, na entrada da floresta ou na porta da Kalunga pequena. Cores: branca e vermelha.

5º) OGUM MATIMATA OU OGUM DOS CAMPOS: Junto com sua falange protege os campos e a fauna. Aceita obrigações nos campos, onde assentam-se as obrigações de Oxalá. É o mesmo que Ogum dos Campos. Cores: branca e vermelha.

6º) OGUM IARA

Ronda cachoeiras, lagos, rios e estradas. É o grande colaborador de Oxum. Vibra nas cores branca, verde e vermelha. É sincretizado como Joana D’arc.

7º) OGUM DELÊ OU OGUM DA LEI E JUSTIÇA

Esta falange é a vibração fora de Ogum. Efetiva a ronda. É o cobrador do carma, do ajuste cármico. Aceita obrigação em qualquer lugar, desde que seja ao ar livre. Justiça.

Apetrechos de Ogum:

Usa como fundamento em suas manifestações: capa, capacete, espada e lança. Às vezes, bandeira. Apresenta-se como soldado guerreiro, símbolo da luta e da defesa.

Suas ervas são: espada de São Jorge, losna, romã, jurubeba e comigo-ninguém-pode.

A UMBANDA DO III MILÊNIO - Parte II

A Defumação

As defumações são imprescindíveis nos trabalhos de magia realizados nos Centros de Umbanda.

As ervas utilizadas no processo de defumação foram selecionadas através de milênios, não só pelo aroma, mas pelos efeitos causados na mente humana, de acordo com seus fins.

Os elementos químicos absorvidos pelo organismo, através da fumaça, durante a defumação, aumentam a freqüência vibratória das nossas ondas mentais. São essas ondas mentais projetadas pelas mentes das pessoas que na verdade “defumam” os ambientes, devido ao seu conteúdo energético de carga positiva, expulsam as ondas mentais negativas.

Os Ebós

Ao fazer uma oferenda, o umbandista está repetindo um gesto que seus ancestrais faziam antes de cada caçada, num momento de concentração e fé, para garantir a sobrevivência da tribo. Se a caçada fosse bem sucedida, a oferenda havia sido aceita, no caso de fracasso, ela fora rejeitada e tudo começava novamente numa nova caçada.

Se muitas vezes foi nos solicitado sacrifícios de animais ou oferendas, foi com o intuito de nos despertar ou nos colocar em sintonia com a energia de nossos Orixás. Porém, no II milênio estaremos usando nossa força mental, independentemente de quaisquer artifícios. Na verdade, não precisamos do sacrifício de animais, pois a energia de que o médium precisa, está em sua mente e não em simples seres vivos. Precisamos lembrar que no espaço cósmico não possuímos um corpo físico e, por isso, nossos Guias não têm olhos para ver, ouvidos para escutar, nariz para cheirar e boca para comer. São eles vibrações, e assim sendo, captam vibrações, e as vibrações essenciais são as da mente das pessoas.
A Incorporação

Médium é aquele que pode mediar entre duas dimensões. A incorporação é a projeção da mente no espaço cósmico para captação das vibrações das entidades Guias. Ela deve ser discreta e calma, o que demonstra o auto-controle do médium.

Não podemos fazer da Umbanda um espetáculo de circo. Os Centros são casas de Caridade. Muitos tratamentos são efetuados nos planos físico, mental e espiritual, daí a necessidade de muita seriedade.

Muitas vezes podemos praticar a caridade sem estar no Centro, sem incorporar, ou sem usar roupas especiais, usando antes a intuição. Durante o processo intuitivo estamos ligados diretamente às informações contidas no espaço cósmico.

Na Umbanda do III milênio a intuição será a forma mais sutil da mediunidade a ser utilizada, pois ela independe de qualquer ritual e pode ser utilizada em qualquer circunstância. No processo intuitivo a pessoa pode ser auxiliada por seus mentores num nível tão elevado que só percebe a presença de seus mentores através da profundidade das mensagens.

As Ervas

Na Umbanda as ervas, além de usadas sob a forma de chás, são utilizadas como banho de descarrego e como amaci.

O processo de assimilação pelo organismo humano, dos componentes químicos das ervas, é semelhante no chá como no banho de descarrego. Na verdade, o maior orifício de nosso corpo não é a boca, mas o próprio corpo através de seus milhões de poros. Assim, as ervas, quando em água fervida, despertam suas potencialidades e, ao entrarem em contato com o corpo de uma pessoa, seus elementos químicos são absorvidos pelos poros e assimilados muito rapidamente pelo organismo.

As Guias

Geralmente são colares preparados pelas entidades espirituais num processo de magnetização, usando a energia do médium quando está incorporado. Assim, quando está sendo preparada, uma guia receberá a energia cósmica da entidade e a energia psíquica do médium. Quando um colar recebe essas energias, a energia contida em seus elementos (contas, sementes, etc.) é liberada, completando dessa forma sua capacidade de proteção ao médium.

O Camarim

Com os ebós, no III milênio não teremos. Este ritual não precisará acontecer em espaço especial, nem combinado com entrega de comida ao Santo. O Camarim é a busca de purificação que se faz no dia a dia, através da nossa reforma íntima.

A UMBANDA DO III MILÊNIO - Parte I


As Imagens

No início da espécie humana, os primeiros homens colocavam pedras enormes numa posição vertical, transformando-as em deuses.

Com o surgimento de ferramentas (pedras, ossos afiados) começaram a dar forma às imagens. As formas iniciais eram de animais, posteriormente as imagens tomaram a forma do próprio homem. E o homem passou a deslocar sua força interior para essas imagens.

Até hoje, o homem busca sua força perdida e, cheio de esperanças, negocia com as imagens, seu futuro, acreditando mesmo poder regatear com elas, através de orações, velas, flores, etc.

A Umbanda do III milênio não precisa de nenhum tipo de imagem, pois sabe que a força está no próprio homem.

As imagens criadas pelo homem representam um comodismo mental e geram a ilusão de que as energias cósmicas podem ser prisioneiras de qualquer imagem.

As Velas

A Umbanda do II milênio usa vela de cor branca para representar a pureza e por ser a cor que resulta da soma de todas as outras cores. Assim, sintetiza a soma das cores de vibração das linhas.

A vela funciona como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando lembranças profundas.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

Na Umbanda do III milênio o Homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. E cada vez mais, ao invés de acender vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.

Para uma grande caminhada, o primeiro passo é o mais importante, pois vem logo depois da intenção. Assim, na caminhada espiritual, a incorporação é o primeiro passo e a intuição é o derradeiro.

Os Pontos Cantados e/ou Riscados

A Umbanda é magia, e essa magia está presente nos pontos riscados ou cantados. Assim, grande parte das letras das músicas nos Centros funcionam na mente dos médiuns como uma forma de despertar suas forças mentais. No desenvolvimento mediúnico, os cânticos exercem um papel fundamental. Eles atuam como elementos fixadores das energias dos Guias na mente dos médiuns.

No Centro, durante toda a sessão, os cânticos devem ser mantidos como uma forma de evitar a dispersão mental. Como o trabalho de Umbanda é dinâmico, a captação de energias positivas ou negativas irá ocorrer durante todo o tempo, sendo necessário cantar para equilibrar as energias.

Os pontos riscados são também recurso de captação de energia cósmica e/ou representam a “assinatura” do mentor que a utiliza na prática da caridade.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Umbanda, com amor e sem pré-conceitos


Creio na Umbanda , como uma religião que permite e é a “ manifestação do espírito para a caridade” e creio que: “ Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão do Pai” e procuro ser coerente com isso.


Tenho observado muitos pré-conceitos e preconceitos na Umbanda , uma certa onda de “Purismo” que chega a ser descabida numa religião que não é fechada ou dogmática , antes pelo contrário, é evolutiva e evolui todos os dias.


Todos nós sabemos que a VERDADE , pertence a Deus e que o mais que podemos adquirir, será uma versão dela, e em geral, cada um de nós fica com a versão /visão da Verdade que melhor lhe cai ao espírito e à mente e ao coração.Vejo muitos se debaterem contra a existência de imagens, ou a permanência de pessoa que vieram de outras religiões para a umbanda e que trazem em si os conhecimentos dessas mesmas religiões, sem falar nos que mesmo estando na Umbanda tem um comprometimento com a Nação e que acabam muitas vezes sendo discriminados dentro de suas casas.


Que umbandistas somos nós? Será que seguiremos os exemplos de outras religiões e nos tornaremos simplesmente dogmáticos e fechados? Será que pretendemos ser os únicos donos da Verdade? Será que ainda não aprendemos que Umbanda é uma religião que tem que cumprir sua missão de caridade e evolução, atendendo à todos os que venham às suas portas? Será que queremos nos transformar em ritualistas mecânicos? Será que a espiritualidade não evolui? Não muda? Vamos falar sério. Umbanda é evolução e caridade, é simplicidade, foi uma religião criada para atender aos simples, àqueles que não tinham perfil para atuarem no kardecismo científico da época em que ela surgiu com nome de Umbanda... ( porque ela já existia e era praticada muito antes) a Umbanda, foi criada para acabar com o “racismo” social e intelectual.


É uma religião onde o mais importante é o Amor, a vontade de praticar o bem, de evoluir. Onde os títulos sociais pouco importam, onde a cor da nossa pele ou o poder do nosso bolso não nos faz melhores ou piores. Onde deve haver igualdade, fraternidade, e compreensão.


Assim como a Umbanda se abriu aos espíritos independente de sua características e raças no plano astral, também abriu a mesma possibilidade no plano material . Ela já nasce ensinando que embora hierarquia seja muito importante para organizar as coisas, todos temos o que ensinar e o que aprender, todos tem para dar e todos precisam receber, todos somos iguais e filhos de um mesmo Deus que nos espera, com a maior calma do mundo, pela eternidade até que cheguemos à um estágio evolutivo tal que retornemos à ele.


Precisamos nos conscientizar que ser umbandista é mais que colocar “roupa branca”, colares e guias, que fazer uma obrigaçãozinha, acender uma vela, “receber” santo... Ser umbandista é se abrir espiritualmente ao Amor, ao Amor Incondicional , à possibilidade de evolução, mesmo sabendo que não é fácil evoluir e que o umbandista ainda vai passar por muita luta... O que me dói é ver que a discriminação, a formação de facções e as piores imposições vem dos próprios membros da umbanda, que por terem rituais diferenciados, passam a achar que somente sua forma de cultuar a Umbanda é correta .


Todas as religiões que se tornaram muito rígidas em seus rituais e que se tornaram tão senhoras da “verdade absoluta” criadas por elas mesmas, acabaram gerando fanáticos que por sua vez crucificaram outros tantos que não estavam de acordo com aquilo que eles achavam ser o certo. Isso é histórico , é cíclico.


Todas as vezes que o homem em nome de Deus, e por achar que sua forma de cultuá-lo é a melhor e a mais certa, se propõe à rigidez, temos mais guerras e desgraças ocasionadas pelas suas falsas posturas morais, pela hipocrisia reinante, pela pretensão, pela ambição, pela ânsia de poder , etc... É que em nome desse ”Deus”, do qual eles criaram sua versão, fazem a guerra e massacram milhares por terem visões distintas das suas. Querem se impor como se deuses fossem , querem decidir a vida do outro , controlar tudo até mesmo Deus. E, eu me pergunto , onde ficam nisso tudo, o respeito pelo outro, por Deus e por si mesmos? Como pode um homem se intitular um representante da Verdade e de Deus na terra? Onde fica o Livre–arbítrio tão falado, especialmente pelos espiritualistas ?


Penso que cada um de nós tem seu próprio modo de entender Deus e de expressá-lo e tentar chegar à Ele. Penso que devemos nos respeitar uns aos outros , e se não gostarmos das formas como o outro cultua a sua visão do nosso Deus que é único , que nos afastemos. E deixemos que ao seu tempo esse irmão perceba qual é o melhor caminho para ele chegar ao Pai . Pode não ser o mesmo que o nosso , ou ele pode não estar preparado ainda para seguir esse caminho . Talvez um irmão ainda precise crer no fogo do inferno para se sentir mais confortável , ou outro que creia que se se suicidar e assassinar em nome de Alah, em uma “Guerra Santa” vai direto para o paraíso enquanto mata em nome de Deus e supostamente envia os infiéis para o inferno .Tudo faz parte da evolução . E toda discriminação é resultante da prepotência , da ambição , da maldade residente no coração humano , da vontade de dominar o outro , da sede de poder e do medo que o outro possa ser diferente e superior.


O que eu me pergunto é como pode um Umbandista ser preconceituoso qualquer que seja o tipo de preconceito , ser tão pretencioso a ponto de achar que sua visão de Verdade é a única correta , discriminar outras religiões , e o pior discriminar os de sua própria religião por terem opiniões e rituais diferentes dos seus . Como pode um Umbandista discriminar um espírito por achar que ele é kardecistas ou é de Nação , ou mesmo de kimbanda ? Não é a Umbanda a manifestação do espírito para a caridade ? Acaso não devemos, até por caridade, abrigar , ensinar, consolar , curar e encaminhar para o bem outros espíritos ? Seremos tão poderosos assim para podermos dispensar ajuda, qualquer ajuda, seja de que espírito seja, para fazermos caridade ? Será que somos senhores da Verdade ? Que temos que nos dividir e subdividir em facções ? Onde ficam então o amor , a caridade , a fé na onipotência do Pai que tanto pregamos aos outros ? Onde fica a humildade tão badalada nos discursos bonitos e tão pouco real em nós mesmos? Onde a União que traz a força ? Onde o respeito pelo outro e por si mesmo ?Já é tão difícil cuidarmos de nossa próprias consciências , de nossa própria vida, administrarmos nossas próprias Casas de Santo , nosso filhos e irmãos , nossa vida familiar e nosso trabalho . Como podemos então ousar nos meter e intrometer na forma de praticar a Umbanda ou nas casas alheias ?


Claro que debatemos em grupos e trocamos conhecimentos e podemos até discordar das opiniões alheias , mas temos de respeitá-las. É óbvio que devemos buscar uma união , mas essa deve ser conseguida com base no amor , na fé , intensão no bem e não como limitante e delimitante , como restrição à forma de culto do outro.Ou será que a espiritulidade da Umbanda também tem graus diferentes e que caboclos que seguem um ritual são melhores que os que seguem outro ? Será que todos os nossos caboclos , pretos –velhos e demais entidades tiveram a mesma formação , fizeram a mesma escola? Será que sãos serem sem personalidade e sem preferências , meros bonecos astrais e que não sabem o que fazem , paus-mandados de Deus que não tem nenhuma capacidade e tem que seguir um livro de receitas que nós , os encarnados estamos tentando enfiar-lhes “goela abaixo”? Será que todos os caboclos vieram da mesma tribo ? Será que toda magia só tem uma única receita , e pior , será que algum de nós acha que sabe todas as receitas ?


Se dizemos : “Não cai uma folha do céu sem a permissão do Pai “ como podemos pretender que a magia , mesmo que diferente , feita por um espírito também não seja parte do permitido por Deus ? Será que as casas de Umbanda assim como outras religiões não são diferentes porque Deus sabe que nós humanos, temos necessidades e capacidades diferentes? Como mãe , procuro atender meus filhos em suas necessidades , o mais paritariamente possível, mas eles tem necessidades diferentes , precisam de formas diferentes de atenção , tem formas diferentes de apreender conhecimentos, e eu dou-lhes conforme suas necessidades e capacidades e sou somente um pequeno espírito engatinhando na evolução . Que falar de Deus então em relação aos seus mais diversos filhos ? Seria Ele , menos amoroso e compreensivo que eu ? Pensemos nisso ...Meditemos , profundamente , para que aprendamos com a vida, observemos antes de nos metermos à sábios, se a casa do vizinho, mesmo com um ritual diferente , não está mostrando resultados em caridade e evolução. Não julguemos . Os debates , são ótimos, pois nos fazem ver novos ângulos , trocar conhecimentos , fazer amigos, mas jamais deveriam se tornar embates pessoais , jamais deveriam sair do campo da retórica filosófica-religiosa para o campo do pessoal e jamais poderiam de transformar numa discussão .


Assim também as associações devem ter por base a união pautada no respeito e não na obrigação de seguir outro “mestre” que não seja o PAI. O que todos precisamos mesmo é vivenciar mais o amor e menos nossas vaidades e pretensões individuais . Precisamos nos melhorar e assim estaremos melhorando o mundo. Precisamos compreender o outro pela ótica de vida dele e não pela nossa ( não é fácil, eu sei) . Precisamos cuidar de resgatar nosso carmas e resolver nosso próprios débitos antes de querermos ensinar os outros à fazê-lo . Até porque os carmas, assim como as vivências das almas, são diferentes . Devemos sim, estender às mãos ao próximo , mas jamais poderemos obrigá-lo a aceitá-las, ou a seguir nosso caminho conforme nós o entendemos. Nem Cristo , O Grande Mestre, obrigou ninguém a nada , ou a crer como ele ou a crer no que ele acreditava . Ele veio , deu seu recado , fez sua caridade , não atacou nenhuma religião, ao contrário seguiu todos os rituais indicado pela religião de seus pais , e espalhou a Boa Nova: “Todos somos filhos de Deus e devemos amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como à nós mesmos” Isso num tempo e num local onde somente alguns privilegiados eram considerados como Filhos de Deus.


Devemos sim , como na Parábola dos Talentos , ser fiéis ao Nosso Senhor e tratar de dobrar os talentos que recebemos através do amor ao próximo e da caridade , do estudo e da evolução de nós mesmos . Devemos ser como a boa terra que ao receber a semente a faz germinar no solo da humildade, regada à fé, aquecida pelo sol do amor.


Devemos começar em nossas vidas a reforma que nos levará ao Alto , começar por nós mesmos , compreendendo e auxiliando nossas famílias , grande terreno de provas ; nossos colegas de trabalho, muitas vezes , tão difíceis de aturar ; os irmãos de santo com suas diversas experiências e expectativas , com suas formas mais diversas de perceber uma mesma Verdade; e pelos que tendo outras religiões pensam tão diferentes de nós . Devemos praticar o amor e o respeito , para sermos mais felizes .


Autora - Cristina Zecchinelli

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Centros e Linhas de Forças

A nossa realidade concreta é física ou seja, estamos, como Espíritos "vivendo" em um corpo físico, distanciados temporariamente do Plano Espirtual de forma direta, onde necessitamos de referências, que possibilitem a conexão com as Energias irradiadas pelas Vibrações Originais e refletidas pelas Vibrações Ancestrais, além do fluxo e refluxo das emanações energéticas: Luminosas; Elétricas; Térmicas; Sonoras; Magnéticas; e, Eletro-magnéticas que influenciam os nossos corpos.

Para efeito didático, temos sete corpos: Físico, Etérico, Astral, Mental, Causal, Budico e Atmico; que se sobrepõem, percebidos de várias formas:
O Corpo Físico é o instrumento para o desenvolvimento, aprendizado e experimentação no mundo físico;
O Corpo Etérico é aquele que permite a ligação entre o Corpo Físico e os demais corpos;
O Corpo Astral , é o molde que estrutura o corpo físico promove a ação de atos volitivos, desejos e emoções. Os videntes vêem este corpo;
O Corpo Mental é o veículo de manifestação do "Eu Cósmico", como intelecto concreto e abstrato; Mental Concreto ou inferior: é sede das percepções simples e objetivas como de objetos, pessoas, etc. é importante veículo de ligação e harmonização do binômio razão-emoção.
O Corpo Búdico elabora princípios e idéias abstratas, realiza análise, sínteses e conclusões. É sede das virtudes e de defeitos;
O Corpo Nirvânico, composto pelas três almas - Moral, Intuitiva e Consciencial - veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfísica, de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência;
O Corpo Atmico ou Espírito Essência constitui a Essência Divina presente em cada ser.
A manutenção das interações entre os nossos corpos concretos e abstratos, bem como a emissão e recepção das energias espiritais, é realizada através de Centros de Força, que são conhecidos como Chakram.

Cada Centro de Força possui dois vórtices de energia, um na frente e outro atrás, localizados ao longo da coluna e conectados entre si.

Os Centros de Força são conexões pelos quais flui a energia, absorvendo a Energia Primária, que recebe várias denominações (Flúido Cósmico Universal, Energia Vital, Vayus Prânicos, Energia de Deus,...). e decompõem-na em suas partes e, em seguida, através pelos "dutos" seguem para todos os Centros para o Sistema Nervoso, as Glândulas Endócrinas e Mistas, depois para o Sangue afim de Alimentar o Corpo. Suas funções básicas são a de vitalizar cada Corpo Áurico e assim o Corpo Físico através desta energia, provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da Autoconsciência, entre os diferentes Corpos Áuricos.

Em termos gerais, algumas Tradições sugerem a existência de aproximadamente 350 mil Chakram, mas para efeito de entendimento e aprendizado, devem ser tratados os principais, os quais, alguns, consideram sete, outros consideram nove e outros doze e assim por diante. Para efeito didático, consideremos sete:
No primeiro CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Yorimá, seu PLEXO é o Básico e suas GLÂNDULAS são as Reprodutoras.
No segundo CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Oxossi, seu PLEXO é o Esplênico e sua GLÂNDULA é o Pâncreas.

No terceiro CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Ogum, seu PLEXO é o Solar e suas GLÂNDULAS são as supra-renais.

No quarto CENTRO DE FORÇA, sua VIBRACÃO é Xangô, seu PLEXO é o Cardíaco e sua GLÂNDULA é o Timo.

No quinto CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Yori, seu PLEXO é o Laríngeo e sua GLÂNDULA é a Tiróide

No sexto CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Yemanjá, seu PLEXO é o Frontal e sua GLÂNDULA é a Hipófise.

No sétimo CENTRO DE FORÇA, sua VIBRAÇÃO é Oxalá, seu PLEXO é o Coronário e sua GLÂNDULA é a Epífise.
Estes Centros de Força absorvem a Energia Universal ou Primária (Chi, Orgone, Prana, Etc...), decompõem-na em suas partes e, em seguida, mandam-na ao longo de Rios de Energia chamados NÁDIS, para o Sistema Nervoso, as Glândulas Endócrinas e, depois para o Sangue afim de Alimentar o Corpo. Suas funções básicas são a de vitalizar cada Corpo Áurico e assim o Corpo Físico através do Prana, provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da Autoconsciência e transmitir a Energia entre os diferentes Corpos Áuricos.

Como propósito neste momento não é discorrer sobre anatomia ou relação com as partes do corpo, bem como o Kundalini, Linhas de Força (Tatvas), apresenta-se apenas o diagrama com as posições dos Chakras.

Concluído isto, podemos estabelecer a ligação dos Centros de Força do Ser, com as Vibrações Ancestrais.

A Eterna Corrente de Vontade Criadora Divina é absorvida por Mediadores Espirituais Divinos, os quais cada Religião denomina à sua feição e nós, que exercitamos o Esoterismo na Umbanda, denominamos por "Vibrações Originais". Esta Eterna Corrente de Vontade Criadora polarizada, em contato com cada Vibração Original, sofre uma nova modificação diferenciada e busca manifestar-se através de Vibrações Ancestrais (Astrais) que geram e mantêm a Energia Pura, mas também todas as formas de manifestação de Energia que conhecemos e as que ainda desconhecemos. Assim é que, no Princípio, a polarização da Energia Espiritual com a Energia do Consciente gera a Energia Etérea ou Astral. Chamamos esta Energia resultante também por "Astral", porque embora indiferenciada e sutil, já é de "qualidade material", sendo as variações de intensidade de suas vibrações energéticas que induzem a formação das Forças Sutis Elementares que geram os quatro elementos, os quais buscam manifestarem-se na Natureza, através do Ar, Fogo, Água e Terra.

O termo Chákra vem do Sânscrito e significa "RODA", devido à forma que cada um desses centros energéticos apresenta. São semelhantes à flor-de-lotus, cujas hastes se enraízam na coluna vertebral. Os Chakras são localizados no corpo astral e se estendem para fora do corpo físico, situados na mesma região dos Plexos (emaranhado de nervos ou regiões do corpo físico onde se concentram ou se entrelaçam vários nervos).

Sua finalidade é catalizar energias vitais que passam para os plexos orgânicos, sendo conduzidas para todo o organismo através do sistema nervoso. Segundo a região do corpo e, que se localiza, o Chakra tem capacidade de maior absorção de uma determinada medida de cada energia correspondente a uma cor, que é conduzida para o organismo através dos meridianos. Essa energia percorre o caminho em ondulações e não em linha reta como as ondas de luz.

Seu movimento dá-se no sentido horário e a média de rotação, bem como seu tamanho, depende do grau de evolução da pessoa. Quanto mais lentos os movimentos, menor o fluxo, mais densa a massa e menor a espiritualidade do ser. O tamanho dos Chakras no ser humano normal é de um diâmetro aproximado de cinco a seis centímetros, e nas pessoas mais desenvolvidas atinge até dez centímetros.

Qualquer disfunção nos Chakras afeta as glândulas correspondentes. Este distúrbio ocorre pala alteração na rotação do Chakra em desequilíbrio, que passa a girar no sentido anti-horário. Além de não captar energia para aquela região, a corrente energética flui para fora do corpo, pelo próprio Chakra. Desse modo, interfere no metabolismo dos órgãos relacionados a ele.

A meditação, em particular, é uma das formas de desenvolvimento e equilíbrio desses centros de força. A utilização de luzes coloridas, de pedras, ou a força psíquica em forma de cor, dirigida aos respectivos Chakras, facilita o processo de abertura, reforçando-os, expandindo-os e desenvolvendo-os.

Fonte: O Eterno Aprendiz

A ENERGIA DOS CHAKRAS


Perturbações nos chakras são responsáveis por várias doenças e até distúrbios psicológicos. Os chakras são, na realidade, vórtices de energia, ou seja, são centros de atividade para recepção, assimilação e transmissão de energia vitais.

Eles estão localizados ao longo da coluna vertebral, mas não são visualizados fisicamente. Sua palavra é derivada do sânscrito (uma das antigas línguas clássicas da Índia) e significa “roda ou disco”. Sua função é vitalizar nossos corpos energéticos e o corpo físico, proporcionando o desenvolvimento dos aspectos de nossa consciência, transmitindo energia para todos os níveis.

No nosso corpo encontramos certo número de chakras, mas os principais são sete.

Por volta de 1900, foram desenvolvidos inúmeros trabalhos na área do Campo da Energia Humana, que buscavam relacionar os chakras com os campos da saúde, da cura e do desenvolvimento da alma. Mais recentemente, foram feitas observações que puderam comprovar que inúmeras doenças estavam relacionadas a perturbações nos chakras. Cada chakra está relacionado a uma função particular.

O PRIMEIRO DELES É O BÁSICO. Localiza-se à base da espinha e tem correlação com a glândula supra-renal. Podemos associá-lo com as sensações físicas e com o aspecto instintivo.
Disfunção: anemia, deficiência circulatória, prisão de ventre, ciática e hemorróidas.

O SEGUNDO É O SACRO. Localiza-se acima do púbis e tem correlação com a glândula das gônodas, ovários, próstata e testículos. Podemos associá-lo com o desenvolvimento dos sentimentos e com o aspecto emocional.
Disfunção: problemas genito-urinários, problemas sexuais e instabilidade afetiva.

O TERCEIRO CHAKRA É O PLEXO SOLAR. Localiza-se na cavidade do estômago, um pouco acima do umbigo e tem correlação com a glândula do pâncreas e baço. Podemos associá-lo com o desenvolvimento do poder pessoal, do ego e da personalidade e ao aspecto mental.
Disfunção: úlceras, distúrbios digestivo, diabetes, cálculos biliares e rejeição dos desejos.

O QUARTO CHAKRA É O CARDÍACO. Localiza-se no externo, ao nível do coração e tem correlação com a glândula timo. Podemos associá-lo com o desenvolvimento do amor universal, é a capacidade de amar a si mesmo, aos outros e ao mundo.
Disfunção: problemas cardiovasculares e respiratórios e indiferença, tristeza e depressão.

O QUINTO CHAKRA É O DA GARGANTA. Localiza-se no centro da garganta e tem correlação com a glândula tireóide e paratiróide. Podemos associá-lo com o desenvolvimento do poder de expressão humana, a palavra.
Disfunção: Hipo ou hipertireóidismo, distúrbios na voz e na garganta e bloqueio criativo e dificuldade em se expressar.

O SEXTO CHAKRA É O FRONTAL. Localiza-se na Fronte, entre a sobrancelhas e tem correlação com a glândula Pituitária. Podemos associá-lo com o desenvolvimento da capacidade de visão clara além das aparências (clarividência).
Disfunção: sinusites, cataratas, dores de cabeça, alucinações, rigidez mental e esquecimento.

O SÉTIMO CHAKRA É O CORONÁRIO. Localiza-se no topo da cabeça e tem correlação com a glândula Pineal. Podemos associá-lo com o desenvolvimento espiritual. É através desse chakra que as energias de transmutação e purificação entram no nosso corpo.
Disfunção: derrame cerebral, tumor no cérebro, intelectualidade exagerada, sensação de falta de sentido na vida.

Em todos os grandes centros de desenvolvimento humano, que manipulam energias, os chakras são um dos pontos mais trabalhados, sejam estes direta ou indiretamente mencionados, já que são fundamentais para que atinjamos o equilíbrio, tão necessário à nossa saúde, tanto física como psíquica, portanto, os umbandistas também devem estudar e entender os chakras, visando a busca do próprio equilíbrio.

OS CHAKRAS E SUAS CORES

Através das Técnicas de Rolfing, em 1988 conseguiu-se encontrar correlações entre cor e freqüência (Hz = Hertz ou ciclos por segundo)

AZUL – 250 – 275 Hz mais 1200
VERDE – 250 – 475 Hz
AMARELO – 500 – 700 Hz
LARANJA – 950 – 1.050 Hz
VERMELHO – 1.000 – 1.200 Hz
VIOLETA – 1.000 – 2.000 – Hz mais 300 – 400 – 600 – 800 Hz.
BRANCO – 1.100 – 2.000 Hz.

Baseado nisso, afirmou-se que os chakras traziam amiúdes as cores indicadas, como também as freqüências mencionadas na literatura metafísica.

CHAKRA BÁSICO – Muladhara – cor vermelha.
CHAKRA DO SACRO – Svadhisthana – cor laranja.
CHAKRA PLEXO SOLAR – Manipura – cor amarela.
CHAKRA CARDÍACO – Anahata – cor verde.
CHAKRA DA GARGANTA OU FARÍNGEO – Visuddha – cor azul.
CHAKRA FRONTAL – Ajna – cor violeta ou azul anil.
CHAKRA CORONÁRIO – Sahasrara – cor branca

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pineal, a glândula da vida mental - Parte II

Centro das emoções

"Se pudéssemos apontar para um centro das emoções no cérebro, esse o seria o hipotálamo. Isso significa apenas que é nesse nível que os vários componentes da reação emocional são organizados em padrões definitivos", afirma Marino Jr.. De fato, o hipotálamo faz parte de um sistema complexo responsável pelo mecanismo que elabora as funções emotivas, o sistema límbico de Maclean.

André Luiz afirma que a pineal preside os fenômenos nervosos da emotividade. Já vimos que dois núcleos hipotalâmicos sofrem a sua ação direta. Cremos que é uma questão de tempo para a constatação científica dessa informação mediúnica.

Altschule (1957), Eldred et al. (1961) e outros autores têm realizado importantes estudos que demonstram a ação benéfica de extratos pineais sobre alguns esquizofrênicos.

Hartley e Smith (1973), com os resultados de seus trabalhos na Escola de Farmácia da Universidade de Bradford, Inglaterra, estão inclinados a admitir que, nos casos de esquizofrenia, a HIOMT, enzima responsável pela sintetização da melatonina, estaria agindo sobre substratos anormais, produzindo as substâncias implicadas na moléstia. Como a enzima age em um ritmo circadiano, é possível que na esquizofrenia ela trabalhe fora de fase com seu substrato, favorecendo uma transmetilação anormal. Há indícios de implicação da pineal na etimologia dessa moléstia, mas os estudos precisam avançar mais para que se chegue a uma conclusão definitiva.

André Luiz, o médico desencarnado, afirma que a pineal é a glândula mestra, aquela que tem ascendência sobre todo o sistema endócrino.

Neste artigo, citamos importantes pesquisadores que já detectaram a ação da melatonina sobre o hipotálamo, estrutura nobre considerada, até a presente, como responsável pelo sistema endócrino. Vimos também a ação gonadal desse hormônio sobre a reprodução sazonal dos animais em diversos distúrbios endócrinos.

Wurtman lembrou muito bem que nenhuma glândula foi tão exaustivamente pesquisada como a tireóide. No entanto, só muito recentemente foi detectada a tireocalciotonina, hormônio tireoideano de tão grande significado fisiológico. Com esse apontamento, ele quis ressaltar o número ainda restrito de pesquisa sobre a pineal, uma vez que elas só começaram em meados deste século, enquanto as outras glândulas endócrinas já vinham sendo alvo de investigação há muitas décadas. Na verdade, a pesquisa médica vai evoluir muito mais no próximo milênio. Não se pode esquecer que o perispírito ainda é um ilustre desconhecido e sua simples descoberta por parte da ciência oficial, com possibilidade de investigação laboratorial, contribuirá para a mudança definitiva do enfoque materialista-mecanicista em que ela está lastreada. Aliás, só se conhecerá o potencial integral da pineal com as pesquisas concominantes do psicossoma. A verdadeira usina de luz em que ela se transforma, durante o fenômeno mediúnico, segundo descrição de André Luiz, só poderá ser detectada por lentes que alcancem a quarta dimensão.

Quanto a revelação de que ela é o centro das emoções, já vimos que é ainda o hipotálamo considerado como tal. Estudando, porém, o sistema límbico e suas conexões com a habênula (epitálamo) e as inter-relações desta glândula pineal, não é difícil prever que o aprofundamento das pesquisas determinarão mais ampla participação desta última no mecanismo das emoções.

O autor espiritual relata ainda, em seus estudos, que a pineal comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. Ele entende como forças subconscientes todo o arquivo da personalidade encarnada relativo a experiências de outras encarnações, desde a fase pré-racional até os dias presentes. Este assunto é tão amplo e importante que exigiria um outro artigo muito mais extenso do que este, inclusive com considerações psicanalíticas.

A pineal supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos. Aqui é útil lembrar que em outro livro – Evolução em Dois Mundos – André Luiz introduz o conceito de bióforos, esclarecendo que são estruturas do corpo espiritual presentes no interior da célula e com atuação marcante no seu funcionamento. Como exemplo, ele cita os mitocôndrios que acumulam energias espirituais sob a forma de grânulos e imprimem na intimidade celular a vontade do espírito. Desse modo, todos os estados mentais felizes e infelizes refletem-se sobre a economia orgânica.

Função espiritual

Finalmente, é preciso considerá-la como glândula da vida mental. Já comentamos estudos que a colocam na etiologia de doenças como esquizofrenia.

É preciso considerar também o que Philip Lansky descreve sobre a conversão da melatonina em 10-methoxyharmalan, um potente alucinógeno. Em seu artigo – Neurochemistry and the Awakening of Kundalini – Lansky enfoca o processo pelo qual se dá a transmutação de energia sexual em psíquica, procurando explicar, neuroquimicamente, a experiência vivida por Gopi Krishna em sua autobiografia. Esse é o trecho descrito por Krishna, denominado kundalini:"Durante uma dessas intensas concentrações, eu subitamente senti uma estranha sensação na base da espinha, no lugar onde toca o assento, enquanto eu sentei de pernas cruzadas em um tapete dobrado espalhado no chão. A sensação foi tão extraordinária e prazerosa que minha atenção foi dirigida forçosamente para isso. No momento em que minha atenção foi então inesperadamente para o ponto onde foi focalizado, a sensação cessou... Quando completamente imerso, de novo experimentei a sensação, mas, desta vez, ao invés de alongar minha mente até o ponto onde eu tinha fixado, eu mantive uma rigidez de atenção para fora. A sensação de novo estendeu-se para cima, crescendo em intensidade, e eu senti a mim mesmo flutuando; mas com um grande esforço, eu mantive minha atenção centrada ao redor da lótus.

De repente, eu senti uma corrente de líquido luminosa entrando em meu cérebro através da medula espinhal".

Ao buscar explicações neuroquímicas para a experiência espiritual, Lansky faz as seguintes observações:

a) os conceitos tradicionais conhecidos revelam uma interação entre os centros sexuais dos chacras inferiores e os centros psíquicos localizados no cérebro, nos chacras superiores ;

b) a experiência de Gopi Krishna envolve a percepção subjetiva da luz. Esse fenômeno mental poderia ser chamado de "alucinatório";

c) o chacra superior, o mais importante deles, está associado à glândula pineal.

Em seguida, Lansky faz considerações sobre a melatonina, sobre suas funções ainda em grande parte desconhecidas, ressaltando as experiências que evidenciam o efeito inibitório sobre mamíferos, machos e fêmeas, e também o inverso, os hormônios sexuais, testosterona, estrógeno e progesterona inibindo a biossíntese da melatonina. E ressalta também o que já está muito estabelecido, que a pineal está envolvida na percepção da luz.

Nesse ponto, Lansky diz que a melatonina pode se transformar em 10-methoxyharmalan, que é um potente alucinógeno. Isso poderia explicar também as alucinações que ocorrem em diferentes desordens mentais. Como se vê, a experiência do nascimento da kundalini e de sua transformação parece envolver diretamente a pineal.

É interessante destacar também que ela permite ao homem reencarnado adaptar-se ao tempo da terceira dimensão, bem como faculta-lhe a percepção, durante o fenômeno mediúnico, do tempo em outras dimensões. O fato de que ela provê o organismo de um tempo circulante parece estar ligado à sua atividade rítmica em torno de 24 horas, que produz maior ou menor quantidade de melatonina, conforme os períodos de obscuridade e de claridade.

Na realidade, o olho humano deixa passar a informação de claro-escuro, mas só a pineal é capaz de interpretar mais amplamente os dados ambientais, inclusive aquele do pólo magnético da Terra, sob a direção da mente.

É interessante lembrarmos aqui as pesquisas da NASA sobre médiuns brasileiros do estado de Minas Gerais. Eles detectaram a aura recorde de Chico Xavier, com mais de 20 metros, e procuraram relacionar os dados sobre o magnetismo terrestre desse Estado brasileiro – os índices mais baixos do mundo – com a incidência de médiuns excepcionais. Segundo as informações espirituais, deve haver relação direta porque a pineal funciona também com base no pólo magnético da Terra. Essas três experiências, portanto, não devem ser negligenciadas pelos pesquisadores da pineal. Mas ela ainda tem a nobre missão de facultar ao homem a percepção de uma outra luz que promana do mundo espiritual em fenômeno conhecido de tempos imemoriais, o da mediunidade, capaz de impulsionar o homem para as mais amplas e definitivas conquistas.

Autora: Dra. Marlene Nobre
Presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil - AME

Pineal, a glândula da vida mental - Parte I


No séc. XVII, Descartes ensinava que a glândula pineal ou epífise era a sede da alma. No entanto, até há pouco tempo, essa estrutura cerebral era considerada simplesmente um orgão vestigial, um resquício do fotorreceptor dorsal ou terceiro olho presente em certos vertebrados inferiores.

Conhecida das religiões orientais, ela era particularmente festejadas entre os hindus como um dos componentes dos chacras coronário, a flor de mil pétalas. Mas somente a partir de 1945, com o lançamento do livro Missionários da Luz, recebido pelo médium Chico Xavier, tivemos mais amplas revelações quanto às funções da pineal no complexo mente-corpo-espírito. Nele, o autor espiritual André Luiz, pseudônimo de respeitado médico e cientista do início do século, falecido no Rio de Janeiro, expressando-se mais na condição de repórter do que de pesquisador, explica as funções, até então desconhecidas, da pineal. "Não se trata de órgão morto, mas poderosa usina", esclarece. Essas e outras informações preciosas podem ser resumidas em cinco itens:

a) A pineal segrega hormônios psíquicos ou "unidades-força" que controlam as glândulas sexuais e todo o sistema endócrino. Na puberdade, acordam no organismo do homem as forças criadoras. Aos 14 anos, aproximadamente, deixa a ação frenadora que exercia durante o período infantil e recomeça a funcionar como fonte criadora e válvula de escapamento. A partir da adolescência promove, portanto, a recapitulação da sexualidade, faz com que a criatura examine o inventário de suas paixões vividas em outras existências, que reaparecem sob fortes impulsos. Tanto os cromossomos da bolsa seminal como os do ovário recebem sua influência direta e determinada. Desse modo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta;

b) Preside os fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão do corpo espiritual;

c) Comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade, graças à sua ligação com a mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital;

d) Supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos;

e) É a glândula da vida mental, um dos principais constituintes do centro coronário, o mais importante centro vital do psicossoma ou corpo espiritual, instalado no diencéfalo.

Como vemos, em 1945, André Luiz revelou funções extremamente especializadas e importantes da pineal na economia orgânica, não suspeitadas ainda pela pesquisa médica terrestre, e foi além, afirmando que estamos plugados a outras dimensões da vida através dela. Durante a tarefa mediúnica, a epífise torna-se extremamente luminosa. Nesse momento, entram em jogo vibrações sutilíssimas, não detectadas por aparelhos comuns. A providência divina dotou essa pequenina estrutura, semelhante a uma ervilha e com o formato de um cone, que não pesa mais de 100 mg, de uma extraordinária potencialidade laboratorial que permite traduzir estímulos psíquicos em reações de ordem somática e vice-versa, colocando o ser encarnado em permanente contato com o mundo espiritual que é eterno, primitivo, preexistente.

Sono e envelhecimento

Muitos estudos foram feitos para se determinar, no homem, quais os efeitos da luz sobre a produção de melatonina (hormônio do sono). Concluiu-se que a luz do sol ou uma forte luz artificial determina a supressão da secreção de melatonina. Normalmente, o organismo tem um padrão constante de atuação, em que há altos níveis de secreção da melatonina à noite e baixos durante o dia. A luz exerce, portanto, papel primordial na regulação do hormônio pineal e atua em ciclos de 25 ou 26 horas. Os estudos cronobiológicos de Wurtman a respeito da melatonina levaram, inclusive, à utilização da luz artificial intensa para alguns casos de depressão, com bons resultados.

O escuro influencia, portanto, elevando a taxa de produção da melatonina. É possível que, intuitivamente, o homem sempre soubesse disso, porque desde os tempos imemoriais, desde as cavernas primitivas, ele tem procurado realizar seus intercâmbios com o outro lado da vida em ambientes muito pouco iluminados.

Mas não somente a luz, também o pólo magnético da Terra tem influência direta sobre o seu funcionamento.

Foram demonstradas a variação de melatonina conforme as estações do ano e sua influência na reprodução sazonal dos animais e nos fenômenos de hibernação. No homem também está presente essa variação sazonal. Nos velhos há uma redução desse processo hormonal, mas os pesquisadores não acreditam que ela esteja relacionada com a calcificação, mas a outros fatores. A produção máxima de melatonina é alcançada durante o sono e coincide com os períodos de maior escuridão.Observou-se que pacientes com jet-lag têm desordens dos ritmos circadianos, com perturbação nos níveis de produção da melatonina: picos em horários anormais e falta de sincronização. Há, nesses casos, um distúrbio do sono, da concentração, da fadiga, da capacidade de concentração etc.Sistema imunológicoSabe-se que o sistema imunológico apresenta ritmo circadiano e sazonal no cumprimento de suas funções, o que indica que ele, provavelmente, tem a sua atividade regulada pela pineal. Já se constatou essa dependência em experiências com animais.

Do mesmo modo, verificou-se que a retirada da pineal provoca um crescimento do tecido do tumor canceroso, enquanto que a administração de melatonina produz efeito contrário. Sobretudo, no câncer de mama, parece que a secreção baixa de melatonina pode influir no seu desenvolvimento.

Tudo indica que ela também tenha um papel no estresse. Já se constatou relação direta entre níveis de produção de melatonina com fadiga e sonolência em indivíduos submetidos à constante privação do sono e de informação quanto ao período claro-escuro.

Em ratos pinealecomizados (privados de pineal) houve indução da hipertensão arterial que foi bloqueada com a administração da melatonina. É provável também a sua influência nas alterações da mielina e no glaucoma.

Há ainda relatos de influência da pineal em doenças neurológicas, como a epilepsia, doença de Parkinson, esclerose lateral aminotrófica e em distúrbios endócrinos, como a síndrome de Turner, hipogonadismo etc.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

OS ELEMENTAIS - PARTE IV

Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário. Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação. O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente.

A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.
No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:

a)- ATerra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;

b)- Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:

c)- Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;

d)- Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.

Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.

A hierarquia cósmica é similar à hierarquia atômica. Os seres cósmicos de luz se manifestam pela primeira vez na Ordem dos Elohim, na forma de elementais do fogo, do ar, da água, e da terra. São eles:

Do fogo, as Salamandras que guardam os mistérios e segredos do elemento fogo, que correspondem ao plano ou corpo etérico. Precisamente a que ponto o fogo físico, indefinido e difícil de controlar, se transforma em fogo sagrado do plano etérico, é ensinado pelo espirito santo de Deus, observado pelo coração sagrado dos santos, levemente tocado por cientistas nucleares, mas firmemente seguro nas mãos das Salamandras.

Do ar, as Sílfides que servem o domínio dos céus, da purificação do ar, e do sistema de pressão do ar. Isto tudo é percebido nas mudanças alquímicas do tempo e ciclos de fotossíntese e precipitação. Estes elementais do ar, são mestres, que expandem e contraem seus corpos de ar de níveis microcósmicos a macrocósmicos, sempre mantendo a chama para o reino da mente, que corresponde ao plano ou corpo do ar.
Da água, as Ondinas que fazem um trabalho sério com os oceanos, rios, lagos e pingos de chuva, que fazem sua parte na reformação do corpo físico da terra e do ser humano. As Ondinas governam os ciclos da fertilidade e do elemento ou corpo da água.
Da terra, os Gnomos que servem no plano físico, bem atrás do véu ou espectro da visão comum, sendo possível vê-los de relance, e pensar que tem certeza de ter visto algo. Os Gnomos governam e preservam o corpo da terra ou físico, mantêm o equilíbrio das forças naturais do planeta e vêem que todas as necessidades diárias de todos os seres vivos sejam atendidas.

É o Gnomo que faz com que um animal que está com sede no deserto caminhe em direção à água que procura; mesmo que morra na busca, o animal sempre está na direção certa. O animal que esta com sede só pensa na água. "Eu quero água, eu quero água, eu quero água, eu quero água" ele não questiona se está em um deserto ou não, sendo assim levado pelo gnomo para a água. O homem é que questiona tanto que acaba por ir à direção oposta, levado por seres sem luz que vem para sugar toda a sua energia. Após a educação e vivência, como elementais do fogo, do ar, da água e da terra, os seres de luz, assim como os seres atômicos, tem uma evolução natural de sua consciência, evoluem para seres angelicais, onde poderão continuar seu crescimento na hierarquia cósmica.

Fonte: www.caminhosdeluz.org

OS ELEMENTAIS - PARTE III

O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra e trabalha em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos intermedeia o seu relacionamento com toda vida planetária. O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à substância mesma dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos, nas diferentes etapas da sua manifestação, embora tenha maior relevo nas fases de materialização, no arco descendente do processo evolutivo. Quando estimuladas para o cumprimento das tarefas, essas forças tomam a forma de seres. Devido à atual densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter alguma notícia acerca dos elementais da terra, da água, do fogo e do ar. No ciclo vindouro lhe será dado maior conhecimento sobre ele.

Forças da substância-vida dos planos de existência do universo. Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.

Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução. Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.

Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.

Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico. É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra. O Plano Divino de Vida providencia para que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.

São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos. Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres que vos vem servindo por milhões de séculos.
A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental. Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas.

Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo. A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental.

Como os seres elementais são corporificações das substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato. A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais.

Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

OS ELEMENTAIS - PARTE II


FOGO – SALAMANDRAS

O terceiro grupo de elementais são as Salamandras, ou espíritos do fogo, que vivem no éter atenuado e espiritual que é o invisível elemento do fogo. Sem elas, o fogo material não pode existir; um fósforo não pode ser aceso e nem a pólvora produzirá suas chispas.

O homem é incapaz de se comunicar adequadamente com as Salamandras, pois elas reduzem a cinzas tudo aquilo que se aproximem. Muitos místicos antigos, preparavam incensos especiais de ervas e perfumes, para que quando queimados, pudessem provocar um vapor especial e assim formar em seus rolos a figura de uma Salamandra, podendo assim sentirem sua presença.

Afirma-se que muitas Salamandras são vistas na forma de bolas ou línguas de fogo correndo através dos campos ou irrompendo nas casas. Para muitos aqui no Brasil, costuma- se chamar estas aparições de "fogo-santelmo". Mas, a maioria dos místicos, afirmam que as Salamandras são seres gigantes, imponentes e flamejantes em roupas fluidas, com uma armadura de fogo.

Elas são as mais poderosas dos elementais e têm como seu regente um magnífico espírito flamejante chamado Djim, terrível e aterrorizante na sua aparência. Os antigos sábios sempre foram advertidos para manter-se a distância delas, pois os benefícios derivados do seu estudo freqüentemente não eram proporcionais ao preço que se pagava por eles. Elas possuem especial influência sobre as criaturas de temperamento ígneo e tempestuoso.

Tanto nos animais como no homem, as Salamandras trabalham através da natureza emocional por meio do calor corpóreo, do fígado e da corrente sangüínea. Sem sua assistência, não haveria calor. A Invocação deverá ser feita nas primeiras luzes do Sol ou com a chama de uma Vela, pois o Elemento Fogo deve estar presente.
“Eu vos saúdo, Salamandras, que constituís a representação do elemento Fogo, peço, que com vosso trabalho, fornecei a mim poder para resolver tudo, de acordo com a vontade divina, alimentando meu fogo interno, Aumentando minha chama trina do coração. E assim formar um novo universo. Mestres do Fogo, eu vos saúdo fraternalmente. Amém” Pode-se obter, com esta Invocação, mais força de vontade, coragem, vigor, entusiasmo e bons empreendimentos. Atua no trabalho e na espiritualidade.

AR – SILFOS

No último discurso de Sócrates, tal como foi preservado no Fédon de Platão, o filósofo condenado à morte diz: ".....acimada Terra, existem seres vivendo em torno do ar tal como nós vivemos em torno do mar, alguns em ilhas que o ar forma junto ao continente; e numa palavra, o ar é usado por eles tal como a água e o mar o são por nós, e o éter é para eles o que o ar é para nós.

Mais ainda, o temperamento das suas estações é tal, que eles não têm doenças e vivem muito mais tempo do que nós, e têm visão e audição e todos os outros sentidos muito mais agudos que os nossos, no mesmo sentido que o ar é mais puro que a água e o éter do que o ar.

Eles também têm seus templos e lugares sagrados em que os deuses realmente vivem, e eles escutam suas vozes e recebem suas respostas; são conscientes da sua presença e mantêm conversação com eles, e vêem o Sol, a Lua e as estrelas tal como realmente são.

E todas suas bem-aventuranças são desse gênero. Eles são os mais altos de todos os elementais, já que seu elemento nativo é o de mais alta taxa vibratória. Vivem centenas de anos, frequentemente atingem um milênio de idade e nunca parecem envelhecer. O líder dos silfos é chamado Paralda e afirma-se que vive na mais alta montanha da Terra.

Alguns acreditam que os Silfos se reúnem em torno da mente de um sonhador, dos artistas, dos poetas,e os inspiram com seu conhecimento íntimo das maravilhas e obras da natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e excêntrico.

A eles atribuem a tarefa de modelar os flocos de neves e arrebanhar as nuvens, tarefa esta que desempenham com a ajuda das Ondinas, que lhes fornecem a umidade. Esta Invocação deverá ser feita às primeiras horas da manhã e de preferência, caminhando, com os pés descalços, em lugar tranqüilo, portando um Incenso do aroma que você preferir ou de seu anjo da Guarda.

“Eu vos saúdo, Silfos, que constituís a representação do ar e dos ventos, portadores das mensagens para toda a terra, eu deposito em vós a minha imensa confiança, pois meus pensamentos, são sempre positivos, voltados para o amor de todas as coisas existentes. fazei de mim a imagem do esplendor da Luz. Fazei deste pensamento, meu milagre! Mestres do Ar, eu vos saúdo, fraternalmente. Amém”

Com esta Invocação, pode-se obter a condução de pensamentos positivos, para uma determinada pessoa, para resoluções de negócios ou para uma situação preocupante.