segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Reflexão de Vida

O mundo de hoje é rico em conquistas técnicas e brilho exterior, graças aos quais, alguns benefícios melhoraram as condições de vida. Porém, precisamos refletir... de que adiantam remédios de última geração, aparelhos médicos movidos a energia nuclear, tanto luxo e fluxo de comunicação on line, se tudo isso nos leva a perdermo-nos a nós próprios?

O espírito imortal se vê aprisionado na rede de inutilidades a que o corpo se atira pelos caprichos desse mundo de superficialidades, esquecendo-se dos valores morais, que realmente importam... Buscam avidamente o poder, a riqueza, tentam enlouquecidamente se manter jovens e belos, e não se preocupam em orar ou praticar a caridade...

Todos perderemos o véu das ilusões, pelo Amor ou pela Dor. Que a gente possa ouvir as orientações de nossos amigos espirituais para que nos preocupemos mais com as coisas que importam para a Alma.

De que vale ao homem ganhar a vida, na matéria do mundo, se isso lhe custar a própria alma? De que valerão tantos sofrimentos e conflitos, se perdermos a sagrada oportunidade de renascermos para melhorarmos uns ao lado dos outros? Sim, porque a vida é cheia de sofrimentos dolorosos, ainda que a gente acredite que a dor só visita o vizinho, quando menos esperamos ela nos visita sem aviso!!! E se não tivermos desenvolvido qualidades importantes como a humildade, a tolerância, o equilíbrio, se não tivermos adquiridos amigos fiéis e amorosos, ficará muito mais difícil superar o momento de dor...

Se erramos pela covardia moral e pela ilusão dos sentimentos, através do sofrimento aprendemos o nosso verdadeiro valor, através da nobreza de caráter. Não a nobreza de casta, de sangue, de tradição, de riqueza, cheia de preconceito... mas sim a força de ser correto e tentar ser justo, sacrificando-nos por quem amamos...

Que a Paz esteja sempre conosco e que a gente aproveite cada oportunidade para buscar o fortalecimento do equilíbrio do próprio espírito, que é o que realmente importa!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Eternidade

Gostaria de conversar sobre a Eternidade... É assustador, não? Dificilmente paramos para pensar sobre isso, mas quando paramos, a pergunta é fatal: não tem fim? É para sempre? O tempo para nós é muito diferente do que na espiritualidade, para eles, 1000 anos é um piscar de olhos... Isso é realmente assustador...

Não se pensarmos que temos oportunidades a cada segundo, que nosso espírito é eterno e que estamos evoluindo incessantemente, aí o tempo fica mágico! Pois ele é especial para cada um de nós, de acordo com nossas vontades e escolhas. Uns evoluem mais rápido, outros mais devagar, outros aos trancos... ou seja, demora um tempo para perceber as oportunidades, na verdade nem quer pensar sobre isso, mas de repente, um acontecimento mais marcante faz com que esse espírito evolua muito em dias, revelando um verdadeiro salto quântico! Esse é um dos motivos que devemos cuidar da nossa vida, da nossa evolução e deixar os outros fazerem as escolhas deles... sem críticas ou préconceitos.

Bom, voltemos ao tema Eternidade, vamos pensar em termos simples: quantas encarnações precisaríamos para apreender todo o conhecimento existente na Terra? Estranhou a pergunta? Ora, se estamos aqui para evoluir, precisamos ter conhecimento e aprender tudo que seja possível, não? Um espírito evoluído tem conhecimento!

Vocês concordam, que é preciso se dedicar a uma profissão por vida? E que existem ramificações em quase todas as profissões, que chamamos de especialização? Por exemplo, você pode ser médico em uma vida, especialista em crianças, um pediatra, quantas mais especialidades existem na Medicina? E nas outras profissões, como a psicologia, engenharia, química, física, pedagogia, artes, só na música, quantos instrumentos temos para aprender a tocar?

Conseguiu fazer um cálculo aproximado de encarnações necessárias para obter todo esse aprendizado? Vou citar o número que chutei em minha análise primeira... 250 encarnações. Porém, meu sábio instrutor me mostrou que eu havia me esquecido, que não levei em conta as encarnações perdidas... Sim, pois algumas vezes nos recusamos a cumprir o combinado! Também não levei em conta o desenvolvimento da moral, e esse é bem mais demorado... Vamos ficar então com um número aproximado de 500 encarnações... Tendo como premissa uma média de vida de 70 anos, mais os 50 anos aproximadamente que levamos para ter condições de reencarnar, sabendo que são números fictícios, já que algumas vezes, esse tempo é infinitamente maior, assim como podemos morrer bem jovens, para aprendizado, ou por displicência, mas não quero entrar nessa seara, o que complicaria a discussão, pois o tema é a Eternidade!

Bom, voltando ao número de encarnações, temos aproximadamente 500 encarnações com mais ou menos 120 cada uma, por baixo... O que nos dá 60.000 mil anos para nos desenvolvermos nesse planeta.

Pergunta: Quantos planetas existem em nossa Galáxia? e no Universo? E quantos mais Universos conhecemos? E os que não conhecemos ainda? Só essa reflexão singela nos mostra o que é a Eternidade... Somos espíritos eternos, com muita coisa para aprender e um lindo caminho de evolução aberto para nós, tudo depende de nós, do quanto queremos investir em nós mesmos...

Mas o mais importante é não perder tempo com medos e culpas, que só nos paralisam. Precisamos sim, estar abertos para reflexões e agradecer cada crítica que nos é emitida, pois nela talvez encerre a chave para um salto quântico. Como já disse, as oportunidades aparecem a cada segundo da nossa vida, cabe a nós decidirmos quais e quando aproveitar, afinal temos a Eternidade pela frente! Ficou bem menos assustador, não?

Agradeço a todos pela atenção e gostaria de saber o que vocês pensam sobre a Eternidade! Com certeza, não abordei o tema completamente, mas um novo prisma sobre esse tema, pois para mim era assustador perceber que o mundo não mudou muito de 5000 anos para cá, os problemas são os mesmos, a maldade é a mesma, só que com muito mais tecnologia... As pessoas continuam se mostrando preconceituosas, ambiciosas, dando mais valor ao material do que ao espiritual, amigos se perdem, por interesses escusos, traições acontecem com a permissividade alheia, lucra-se em cima dos menos favorecidos, enfim, qual o significado da vida? Evoluir pela Eternidade...

Fiquem com Deus!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Meus queridos, recebi esta história via e-mail como sendo a história do gaúcho fundador da empresa Tramontina, Valentim Tramontina. Dei uma pesquisada para saber se era verídica, e, aparentemente não é. Independentemente da veracidade ou não, a história é bem interessante e a lição de moral é maravilhosa. Vale para aqueles que tem medo de mudança, para aqueles que se sentem inferiores e sem chances e oportunidades na vida:

O Porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do prostíbulo’, mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, senhor. – Balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

– Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?

Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego, porém só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar. - Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar … já que..

– Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

– Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.

- Façamos um trato – disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias…. aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece? O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.

E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.

A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente.

Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc … E após foram os pregos e os parafusos… Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

– É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

- O Senhor?!?! – Disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: - O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder. – Disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades. Se alguém lhe fechar as portas, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: ‘A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna’. Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado… Sr. Tramontina … Pode não ser a história dele, mas que é de se pensar, isso é! Reclamar e ter dó de si mesmo não é a saída, somos seres de luz, com muitas possibilidades e oportunidades em nossa vida, para que aproveitemos só precisamos estar alertas e com vontade de ser um ser humano melhor, apesar das adversidades... Fiquem com Deus!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Homossexualidade numa visão mais espiritualizada

Homossexualidade é uma condição, não é uma escolha, nem mesmo uma consequência de uma educação errada.

A intolerância e o preconceito têm origem na ignorância. A verdade é que há um amplo grau de contraste entre a extremidade do masculino e do feminino. A variação do gênero existente entre os seres humanos não é aberrante, anormal ou antinatural. A variação do gênero é puramente natural. Faz parte da Natureza, e tudo o que existe na Natureza é criação de Deus.

A intolerância e o preconceito são práticas de pessoas mal resolvidas, infelizes consigo mesmas. As pessoas satisfeitas e felizes com elas mesmas não são intolerantes, nem preconceituosas. Elas vivem bem e deixam os outros viverem como bem entenderem.

Homossexual é uma condição igual à condição heterossexual, a pessoa nasce assim, não é uma escolha. É o destino da pessoa que Deus criou, ou Deus não deixaria existir uma diferença física, material, quando o corpo humano está se formando.

Todos nós somos normais, sejam homo ou heterossexuais. A ciência já identificou a primeira diferença anatômica, no cérebro dos homossexuais. Para os acadêmicos preconceituosos do mundo científico, isso ainda gera controvérsias, polêmicas, e muitos dizem que há várias questões para responderem. Contudo, pesquisas e estudos, bastante significativos, realizados recentemente na Suécia, mostram que homens homossexuais e mulheres heterossexuais possuem um aumento da atividade de uma região do hipotálamo, região associada às emoções e aos impulsos sexuais, quando expostos à testosterona, derivada do suor masculino. Em contrapartida, homens heterossexuais têm a mesma reação, quando expostos ao estrogênio, hormônio feminino. Essa comprovação foi possível com o uso de novas tecnologias do mapeamento do cérebro.

No mundo científico, fala-se em mapear ou isolar, no sentido de encontrar o gene da homossexualidade nos próximos anos. A resistência de alguns, frente a essas novidades científicas, é a mesma que Galileu Galilei sofreu durante a Inquisição, que o condenou por afirmar que o Sol era o centro planetário, e não a Terra, que essa girava em torno dele, junto com todos os outros planetas. Isso contrariava alguns apontamentos da Bíblia, segundo a Igreja. Galileu precisou negar suas idéias e foi condenado à prisão, por tempo indeterminado, mesmo estando muito doente. Ele morreu cego e longe do convívio familiar e social. Quase 350 anos depois, a Igreja Católica o absolveu... o que de nada adiantou para ele...

O mundo precisa muito livrar-se da intolerância! Muita verdade científica já foi desmascarada, assim como essa de Galileu, o mesmo vale para nossa crença sobre sexualidade e gênero.

Todos nós estamos em trânsito evolutivo, por isso nascemos necessitados de inúmeras experiências. Nascer na condição homossexual ou em qualquer outra, não significa sofrimento ou expiação. Só se é infeliz, quando não se aceita a si mesmo, quando se vive na ignorância. Ao entender e aceitar sua condição, a pessoa pode se transformar em provedora de bençãos, luz e amor. O mais importante não é a forma como o espírito reencarna, mas sim o uso que faz de suas condições e de seus atributos, sejam elas quais forem, em qualquer âmbito.

Todos temos direito a opções. Isso é chamado de livre arbítrio, mas quando nos depravamos em relacionamentos múltiplos e perdemos o senso do equilíbrio, do amor próprio, nós nos desvalorizamos, desmoralizamos. Isso sim, nos leva ao sofrimento e, serve tanto para homossexuais, como para relações extraconjugais de casamentos entre heterossexuais.

Espero ter apresentado conteúdo suficiente para uma ampla reflexão interior, sobre preconceito e intolerância para com nosso próximo, em qualquer circunstância, porém hoje, foquei especificamente na homossexualidade, mas temos muitos outros exemplos de preconceitos, como por exemplo, para com a mulher, raças diversas e crenças religiosas. Devemos respeitar todos, como queremos ser respeitados, e buscar nosso desenvolvimento espiritual, pelo caminho que decidirmos, deixando o próximo seguir o caminho que escolher, sem críticas e sim, como aprendizado constante e abertura de mente para novos conceitos!

Fiquem com Deus!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Batendo Papo Sobre Obsessão

Obsessão é um assunto muito interessante e pouco compreendido. Digo isso, porque a maioria das pessoas acredita em obsessão como um espírito ruim atacando uma vítima inocente, sem defesa, e que necessita de ajuda para se livrar da obsessão. Com certeza ela precisa de ajuda, mas longe está de ser uma vítima!

A conexão entre os dois espíritos se dá por afinidade de energia, de pensamentos, sentimentos. Imagine uma pessoa orando fervorosamente em prol do próprio filho, para que Deus o proteja, o ilumine, o ajude. Agora imagine que espíritos estão perto dela? Se você pensou em Deus, em Jesus, em Anjo da Guarda, acertou! Todos Eles, com certeza estão perto dessa pessoa, ou, no mínimo, seus amigos espirituais de luz, enviados por Eles!

Agora imagine uma pessoa desejando a morte de um conhecido, a perda de emprego de um parceiro de trabalho, a perda de dinheiro de um vizinho, ou fazendo intriga e fofoca, em vez de oração... quem você imagina que estaria perto dessa pessoa? Pois é, não serão os mesmo amigos iluminados, que jamais atenderiam a pedidos como esses, eles estariam sim, bem próximos, orando à Deus para que essa pessoa acorde e reveja suas atitudes e pensamentos, desejando que ela evolua e não aumente seus débitos, porém, também estarão espíritos vingativos e confusos por perto, sentindo-se compreendidos em seus conflitos e se identificando com a energia emitida por essa pessoa, e complicando mais a sua situação, como a si próprio... triste não? Isso é obsessão, e como vocês devem ter percebido, não tem vítima, e sim conexões afinizadas de pensamentos e sentimentos negativos.

Normalmente, quando vemos nossos planos lançados por terra, ou nos encontramos numa situação, aparentemente, sem saída, nos sentimos confusos, acreditando que Deus falhou conosco, ou seja, entramos em conflito, desarmonizando nossa mente. Ficamos confusos, contrariados, descontentes, e esse desespero adoece nossa mente. Assim como, quando ficamos doentes no físico, precisamos de remédios, de mudança em hábitos alimentares, descanso físico, higiene, também, quando adoecemos na mente, precisamos rever nossos pensamentos, nos harmonizando, buscando purificar nossos pensamentos e sentimentos para atrairmos a luz e o equilíbrio, ou seja, curar a possível obsessão.

O obsessor não é capaz de fazer um estrago em sua mente sozinho, ele precisa encontrar solo fértil para poder te influenciar, ele precisa de uma antena, de uma conexão, ou seja, estar na mesma faixa vibratória, se você não estabelecer esses vínculos, ele não poderá ser seu obsessor, portanto, você não será vítima, se ele te influenciar, e sim, precisa assumir seus sentimentos desencontrados e desequilibrados e buscar o equilíbrio e a harmonia, para ter paz e não ser influenciado por outros.

Quando adquirimos o vício de reclamar atraímos espíritos também habituados a reclamar, amigos antigos ou, até mesmo, desconhecidos, pois atraimos mentalmente espíritos afins com nossa faixa vibratória, ou seja, que gostam de tristeza, dor, de falar sobre tragédias, desgraças, enfim, nos deixando mais deprimidos e ansiosos, e com mais dificuldade de alterar a situação. Por isso é muito salutar, nos habituarmos a ter pensamentos e sentimentos positivos, de luz e de amor, assim atrairemos espíritos esclarecidos e elevados, que só nos farão bem, facilitando encontrarmos soluções nas adversidades.

É claro, que não abordei todos os aspectos que envolvem a obsessão, mas dissertei sobre pontos simples e passíveis de contribuirem para uma reflexão e para uma mudança de atitude mental, evitando uma obsessão mais funesta. Falarei mais sobre esse tema, e agradeço as contribuições nos aspectos que hoje abordei.

Fiquem com Deus!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As Quatro Leis da Espiritualidade

Na Índia se ensinam as quatro leis da espiritualidade.

A Primeira Lei diz: "A pessoa que chega é a pessoa certa."

Significa que nada ocorre em nossas vidas por casualidade. Todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por uma razão, para que possamos aprender e
evoluir em cada situação.

A Segunda Lei diz: "O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido."

Nada, absolutamente nada que ocorre em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira. Nem mesmo o detalhe mais insignificante! Não existe: "se acontecesse tal coisa, talvez pudesse ter sido diferente...". Não! O que ocorreu foi a única coisa que poderia ter ocorrido e teve que ser assim para que pudéssemos aprender essa lição
e então seguir adiante. Todas e cada uma das situações que ocorrem em nossas vidas são perfeitas, mesmo que nossa mente e nosso ego resistam em aceitá-las.

A Terceira Lei diz: "Qualquer momento em que algo se inicia, é o momento certo."

Tudo começa num momento determinado. Nem antes, nem depois! Quando estamos preparados para que algo novo aconteça em nossas vidas, então será aí que terá início!

A Quarta Lei diz: "Quando algo termina, termina!"

Simplesmente assim! Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução! Portanto, é melhor desapegar, erguer a cabeça e seguir adiante, enriquecidos com mais essa experiência!

Creio que não é por acaso que você está lendo isto. Se este texto chega até nós hoje
é porque estamos preparados para entender, que nenhum grão de areia, em momento algum, cai em lugar errado!!!

Confie mais em você e seja feliz!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Perdão

Li um livro maravilhoso - Quem perdoa, liberta, de Wanderley Oliveira, que fala sobre muitas coisas interessantes, entre elas, o perdão. Copiei da internet o texto abaixo, que é do autor, e que veio ao encontro do que tirei de positivo do livro, e repasso, na íntegra para vocês:

O conceito do perdão como atitude de esquecer o mal que alguém nos fez ou como uma virtude de retomar o relacionamento com o ofensor da mesma maneira que antes da ofensa, são enfoques que necessitam ser reconsiderados, porque perdão não tem nada a ver com amnésia das faltas ou negar a dor emocional para continuar a relação com alguém da mesma maneira.
Por conta dessas duas formas de enxergar o perdão, muitos de nós passamos por problemas graves de exploração emocional por parte do ofensor. Não se utilizando da memória, alegando que esquecemos o fato gerador da mágoa, poderemos passar novamente pela mesma experiência e, negando a dor emocional para manter um relacionamento que nos interessa ou do qual não temos como romper instantaneamente, ficaremos com um peso emocional não transmutado e que poderá nos prejudicar de várias formas.
O perdão que o Evangelho propõe e que os Sábios Guias comentam na questão 886, de “O Livro dos Espíritos”, é o perdão das ofensas, antes mesmo do perdão aos ofensores. Há uma enorme diferença entre perdoar ofensas e ofensores. A ofensa é a dor que trazemos no peito em decorrência da atitude lesiva de outrem contra nós, e o ofensor é o sujeito que intencionalmente ou não foi agente ativo deste processo emocional. A ofensa é o conjunto de sentimentos que derivam do ato lesivo. Entre eles está a raiva, a sensação de injustiça, a dor da decepção e da frustração de sonhos e expectativas. Se não resolvemos conosco estes sentimentos, será infrutífero o ato de procurar o ofensor para o perdão. Concluímos, portanto, que perdoar é algo que começa em nós para depois se expressar na relação. Claro que isso tem variações. Casos, por exemplo, de marido e esposa, relações profissionais e outras tantas formas de conviver, nem sempre o distanciamento físico será possível, e assim a mágoa estará presente no dia a dia sem que tenhamos o tempo que seria desejável, para curar as ofensas e depois criar uma nova relação ou, até mesmo, romper definitivamente com o ofensor.
Nos ambientes religiosos o conceito de perdão como esquecimento automático das faltas tem levado muitas pessoas a viver uma vida emocionalmente miserável, repleta de culpa, raiva contida, tristeza, exploração afetiva e depressão. E o pior… depois que desencarna ainda vai ter que ser tratado no mundo espiritual como enfermo grave. O espírita, nesse aspecto, utiliza do carma para justificar suas dores, sendo que carma não tem nada a ver com fazer de conta que não estamos sentindo algo que necessita ser curado em nós. Ao contrário, o carma da mágoa é impulsionador, mobilizador. Vamos refletir neste prisma?
A mágoa é uma experiência muito dolorosa para não ter um sentido divino em nossas vidas. Quem é ofendido está sendo convocado a enxergar algo que não quer ver. Ser magoado significa ter que olhar a vida sobre uma perspectiva que não queríamos ou gostaríamos, significa ter que olhar de forma diferente para nós, para nossas relações ou para a nossa vida como um todo.
Vamos dar um exemplo: uma pessoa confia demais na outra e confia-lhe um bem ou uma empresa. Depois de um tempo que pode ser curto ou muito longo, descobre que a pessoa que ela mais confiava a estava traindo ou destinando indevidamente aquele bem ou aquela empresa. Então, o ofendido se volta contra o ofensor que é a tendência mais comum. Entretanto, ele não percebe que o ocorrido tem a ver com ele também. Tem a ver, por exemplo, com sua acomodação, com sua preguiça de acompanhar ou gerenciar suas responsabilidades, tem a ver com o fato de não saber dizer “não”. Esse caso singelo pode ser percebido com muita freqüência nos relacionamentos. Pais com filhos, chefes com empregados, dirigentes com freqüentadores de Centros Espíritas, enfim, em qualquer nível de convivência. O assunto é muito amplo.
No livro “Quem Perdoa Liberta”, o autor José Mario, deixa bem claro que o Grupo X, um grupo espírita no qual é tecido o enredo da obra, faltou o perdão pela perspectiva da misericórdia. Isso levou o grupo às piores consequências de dor e separação. A misericórdia é a atitude de romper com os fios da mágoa através do movimento de focar a vida mental no melhor que o outro é. Quem consegue aplicar a misericórdia, além de proteger das ofensas contra si, enobrece sua atitude não criando elos com a dor emocional da ofensa e seus reflexos em nossas vidas, libertando-se para um estágio de vida rico de atitudes sadias e educativas, defensivas e fortalecedoras.
Impossível esgotar o tema. Fiquemos com essas considerações a título de debate. Nada conclusivo. A idéia é só mesmo a de abrir o tema para o estudo e a conversa.

www.wanderleyoliveira.blog.br