quinta-feira, 31 de julho de 2008
Pontos de Oxóssi
- Oxossi é rei no céu / Oxossi é rei na terra 2X
- Ele não desce do céu sem coroa / Sem a sua muganga de guerra 2X
- Atira, atira, eu atirei / Umbanda vou atirar 2X
- Oxossi na mata é caçador.
- Veado na mata é corredor 2X
- Oxossi na mata é caçador.
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Quem manda na mata é Oxossi / Oxossi é caçador 2X
Eu vi meu Pai assoviar / Ele mandou me chamar
É de aruanda auê / É de aruanda auá
Meu Pai Oxossi é de aruanda / Caboclo vem trabalhar
Dentro da mata virgem
Uma linda cabocla eu vi
Com seu saiote
Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Com seu saiote
Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Jurema. Jurema , Jurema
Linda cabocla, filha de Tupi
Ela vem, lá da Juremá
Vem firmar seu ponto
Nesse congar
Ela vem, lá da Juremá
Vem firmar seu ponto
Nesse congar
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Caboclinha da Jurema
Onde é que você vai ?
Vou pra casa de Odé, no terreiro de meu Pai
De Aruanda êee
De Aruanda aah
De Aruanda êee caboclinha de pemba
De Aruanda aah
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Caboclo roxo
Da pele morena
É Seu Oxóssi
Caçador lá da Jurema
Ele jurou e tornou a jurar
E ouviu os conselhos
Que a Jurema vai lhe dar
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Quem manda na mata é Oxóssi
Oxóssi é caçador
Oxóssi é caçador
Eu vi meu pai assobiar
Eu já mandei chamar
Eu vi meu pai assobiar
Eu já mandei chamar
É de Aruanda êeee
É de Aruanda aaaa
Seu Junco Verde é Aruanda
É de Aruanda aaaa
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Não chores não caboclinho
Pra que chorar
A casa é sua caboclinho
Prá trabalhar
Oi olhe agora
E venha receber
Ogum de Ronda
Meu Pai Baluaê
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Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Com sete dias de nascido
A Jurema o encontrou
Deitado na folha seca
O caboclo ela criou
Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Nasceu na mata de Oxóssi
Na aldeia de Juremá
O caboclo Sete Flechas
Iluminado por Oxalá
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Oxóssi êeee
Oxóssi aaaaa
Oxóssi é marambolê, marambolá
Quem é aquele que vem lá de Aruanda
Montado em seu cavalo
Com seu chapéu de banda
Ele é Oxóssi de Aruanda eeeeee
Ele é Oxóssi de Aruanda aaaaa
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Caboclo venceu demanda
Para o povo de Umbanda
Na ponta da sua flecha
Quando veio de Aruanda
Venceu...
Caboclo venceu...
No fundo da mata virgem
Oxalá gritou
- Esse filho é meu !!!
Esse filho é meu !!!
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Onde está a Jurema?
A Jurema a onde está ?
Tá procurando os capangueiros
Que ainda estão na Juremá
Quem mandou chamar
Em nome do Pai Oxalá?
Foi seu Oxóssi caçador
Que já baixou nesse congar
Salve todo o povo da Jurema
Salve sua luz
Seu jacutá
Levando a todos lares e seus filhos
Trazendo paz e amor
Na fé de Oxalá
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Oxalá chamou !
Oxalá chamou e já mandou buscar
Os caboclos da Jurema
Pro seu Juremá
Pai Oxalá
É o rei do mundo inteiro
Já deu ordens pra Jurema
Chamar seus capangueiros
Mandai, Mandai
Minha cabocla Jurema
Os seus guerreiros
Essa é a ordem suprema !!
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Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
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Um grito na mata ecoou
Foi seu pena branca que chegou
Com sua flecha
Com seu cocar
Seu Pena Branca vem nos ajudar
Com sua flecha
Com seu cocar
Seu Pena Branca vem nos ajudar
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Saravá seu Pena Branca
Saravá seu apache
Pega flecha e seu bodoque
Pra defender filhos de fé
Ele vem de Aruanda
Trabalhar neste casuá
Saravá Seu Pena Branca
No terreiro de Oxalá
Sua flecha vai certeira
Vai pegar no feiticeiro
Que fez juras e mandingas
Para o filho do terreiro
Pega o arco , atira a flecha
Que esse bicho é caçador
Além de ser castigo
Ele é merecedor
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Ele atirou
Ele atirou e ninguém viu
Só seu Flecheiro é que sabe
A onde a flecha caiu
Ele atirou!
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Tupinambá é canga na batalha
Tupinambá ee Tupinambá
Tupinambá guerreiro de Oxóssi
Tupinambá ee Tupinambá
Tupinambá vem defender seus filhos
Tupinambá ee Tupinambá
Só não apanha
Folha da Jurema
Sem ordem suprema
Do Pai Oxalá
Só não apanha
Folha da Jurema
Sem ordem suprema
Do Pai Oxalá
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Tava na beira do rio
Sem poder atravessar
eu chamei pelos caboclos
Caboclo Tupinambá
eu chamei pelos caboclos
Caboclo Tupinambá
Tupinambá chamei
Chamei tornei chamar eaahhh
Tupinambá chamei
Chamei tornei chamar eaahhh
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Ele é caboclo ele é
Flexeiro
tumba la catunga
e matador
de feiticeiro
tumba la catunga
ele vai firma seu ponto
ele já firmo é na Angola
oi tumba la catunga
quinta-feira, 3 de julho de 2008
OXÓSSI
Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde, na umbanda e recebendo a cor azul clara no candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes.
Come tudo quanto é caça e o dia a ele consagrado é quinta-feira.
No Brasil, Ibualama, Inlè ou Erinlè é uma qualidade de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá e pai de Logunedé. Como os demais Oxóssis é caçador, rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se veste de couro, com chapéu e chicote.
Um Oxóssi azul, Otin, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie de caça, mas gosta muito de búfalo.
A curiosidade e a observação são características das pessoas consideradas filhas de Oxóssi, orixá também da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido.
Oxóssi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica.
Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para os mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão-de-cada dia, a alimentação da tribo costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura.
De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas.
Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha.
Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores falharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda".
Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Oxósse.
PONTOS DA MAMÃE OXUM
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Eu vi a mamãe Oxum
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segunda-feira, 23 de junho de 2008
OXUM
terça-feira, 13 de maio de 2008
Yemanjá
Pontos Cantados - OBÁ
terça-feira, 6 de maio de 2008
OBÁ
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Pontos Cantados - Iansã
- Mas ela vem girando, girando na calunga / Com pedras de ouro.......................................... 2X
- Ventou, mas que ventania.................................................................................................... 2X
- Iansã é nossa mãe / Iansã é nossa guia................................................................................. 2X
- Oh! Iansã tem um leque que venta / Para se abanar em dias de calor.................................... 2X
- Oh! Iansã, mora nas pedreiras / Eu quero ver, meu pai Xangô............................................. 2X
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- Oh! Iansã é uma moça bonita / Mas ela é dona do seu jacutá............................................... 2X
- Oh! Eparrê, oh! Eparrê, oh! Eparrê / Se ela vem de aruanda / Segura o terreiro
que eu quero ver / Eu quero ver............................................................................................. 2X
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- Eram duas ventarolas, eram duas ventarolas / Na beira do mar............................................ 2X
- Uma era Iansã, Oh! Eparrê / A outra era Iemanjá, Iodociaba............................................... 2X
Iansã - É a divindade dos ventos e das tempestades. É a terceira esposa de Xangô. Guerreira e Valente. Suas cores são o vermelho eo branco. Ora se apresenta com uma velha ora como uma jovem. Sua festa é dia 4 de dezembro. Seu dia é sexta feira. Corresponde a Santa Bárbara.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Iansã
Pontos Cantados de OGUM
um guerreiro, segura o terreiro, Ogum.................................................................................... 2X
- Sarava Ogum Iara / Ogum Beira-Mar / Auê Ogum Rompe-Mato / Ogum de lei /
Quem esta de ronda é Ogum Megê....................................................................................... 2X
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- Quem esta de ronda é São Jorge / Deixa São Jorge, rondar................................................. 2X
- São Jorge é guerreiro / Quem manda na terra / Quem manda no mar................................... 2X
- Sarava meu pai / Sarava meu pai.
- Girar é bom........................................................................................................................ 3X
- É bom de mais.
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- Se Ogum é meu pai não me deixe sofrer tanto assim............................................................ 2X
- Quando eu morrer vou passar lá na aruanda / Sarava Ogum / Sarava Sr. Sete Ondas........... 2X
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- Se Ogum é meu pai, vencedor de demandas / Ele vem de aruanda para salvar
filhos de Umbanda................................................................................................................. 2X
- Ogum, Ogum Iara............................................................................................................... 2X
- Salve os campos de batalha / Salve a Sereia do mar.
- Ogum, Ogum Iara............................................................................................................... 2X
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- Iara, Iara, sarava sua flecha / Sua lança lá no mar................................................................ 2X
- Se meu pai é Ogum, minha mãe é Iemanjá / Sarava sua flecha, sua lança lá no mar............... 2X
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- Quero ver quem esta de ronda / Quero ver quem vai rondar................................................ 2X
- Oh! Abre as portas, oh! Gente / Deixa a falange de São Jorge entrar................................... 2X
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- Ogum em seu cavalo corre / E a sua espada reluz................................................................ 2X
- Ogum, Ogum Megê / Sua corôa cobre os filho de Jesus, Ogum iê!...................................... 2X
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- Ogum, já nos adorou / Ogum, já nos saravou...................................................................... 2X
- Filhos de pemba, que tanto choram / É o Sr. Ogum que já vai embora................................. 2X
terça-feira, 22 de abril de 2008
OGUM
Final da Enquete!
Agradeço à todos pela votação. Tivemos um empate em 3 assuntos, portanto serão os próximos assuntos sobre os quais dissertarei. Tenho uma apostila de Pontos Cantados, e passarei aos poucos para vocês. Penso em enviar de acordo com o tema que estivermos falando.
Vamos começar pelos Orixás, depois falaremos das diversas Entidades, e ao mesmo tempo, vou anexando os Pontos.
Os Orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá os aproxima dos seres humanos, pois eles se manifestam através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.
Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravidão, cada Orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.
Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos - água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza.
Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.
Na Umbanda e no Candomblé se cultuam muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer nossos caprichos, nossos amores, nossos desejos. É muito comum, alguns dizerem que suas personalidades são conseqüências dos Orixás que regem suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.
Aos poucos, falarei sobre os 16 Orixás mais cultuados no Brasil. Lembramos que existem diversas correntes no Candomblé e na Umbanda, por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.
Mais uma vez, obrigada!
Que a luz do amor ilumine os caminhos de todos vocês!
segunda-feira, 14 de abril de 2008
FEITIÇOS
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Baralho Cigano
sexta-feira, 28 de março de 2008
IFÁ
quinta-feira, 27 de março de 2008
Linha da Água
segunda-feira, 24 de março de 2008
PATUÁ
terça-feira, 18 de março de 2008
Características dos Filhos de Obá
Mensagem de Luz!
quinta-feira, 13 de março de 2008
Conselhos de Seu João - Exú de Luz
quinta-feira, 6 de março de 2008
REFORMA ÍNTIMA – UM CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL - Parte IV
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
REFORMA ÍNTIMA – UM CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL - Parte III
O orgulho – é a semente da humildade. O orgulho em detrimento da humildade desenvolve doenças que atingem a face e frequentemente são atingidas por problemas nos órgãos sensoriais, apresentando tonturas e perdas de equilíbrio. As pessoas orgulhosas são infelizes, apresentam tristezas profundas, que as tornam apáticas e, assim, fogem do mundo. Não aceitam ajuda facilmente, mesmo quando em situações precárias e dissimulam o quanto se sentem inferiores.
As pessoas acreditam que o afloramento das imperfeições acontece diante de situações graves, mas na verdade, surgem em processos bem mais simples, que aparentam ser coisinhas passageiras, às quais, comumente, as pessoas não dão real importância, o que as torna vulneráveis.
Quando uma virtude é conquistada abre-se para a pessoa a consciência do fantástico universo de criaturas que vivem sob o jugo das mais sérias imperfeições. As almas evoluídas não se regozijam com isso, ao contrário, sentem vontade de ajudar tais criaturas. Isso nos explica, porque muitos se sacrificam em prol de seus semelhantes.
O egoísmo – é a semente do altruísmo. O altruísmo é a principal virtude, quem a possuiu, de certo modo, já possui todas as outras virtudes. A pessoa egoísta desenvolve doenças nos aparelhos, respiratório e circulatório, enfraquecendo sua imunidade, tornando-a suscetível a inúmeras infecções.
Semelhantes atraem semelhantes, mas independentemente do que expressamos, as pessoas virtuosas estão sempre muito próximas. Quem se expressa por imperfeições não consegue enxergar uma pessoa virtuosa ao seu lado... É importante que os relacionamentos deixem de ser exclusivamente sensoriais, norteados unicamente pelos sentidos e pelos desejos.
O instinto sexual é a mais potente força de prazer natural das espécies, inclusive do homem. Não devemos negar o instinto sexual, pois é uma energia evolutiva, dela depende todo o aprimoramento da espécie e foi por essa energia, que nós desenvolvemos o corpo que possuímos atualmente, e é através da transmutação dessa energia que adquiriremos corpos mais sutis e evoluídos. Por ser uma energia, jamais deve ser reprimida, mas sim transformada, pois a repressão pura e simples desta energia faz com que a pessoa desenvolva sérios distúrbios de comportamento.
Reprimir a energia sexual significa limitá-la somente ao nível físico, com banhos frios ou castigos corporais. Dar vazão é tão grave quanto reprimir, o fundamental é o equilíbrio. Devemos direcionar essa energia não somente para o prazer, mas também para o equilíbrio de nossas ações e reações, buscando nosso auto-controle. Somente com o domínio dessa energia é que conseguiremos nos relacionar adequadamente com outras pessoas.
Quem não controla essa energia oscila de humor, ora explodindo, xingando, gritando ou agredindo outras pessoas, outras vezes com atitude passivas, tornando-se caladas, chorando por qualquer motivo, evitando relacionar-se com quer que seja. A energia sexual segue a lei universal dos pares contrários, ou seja, do claro e do escuro, do quente e do frio, do homem e da mulher, o importante é que os relacionamentos deixem de ser norteados apenas por aspectos sensoriais, pelos sentidos e pelos desejos.
Relacionamentos sensoriais valorizam exclusivamente o aspecto externo relacionado ao outro, tais como beleza, bens materiais, e, agir assim é negar a própria responsabilidade num casamento fracassado, pois sempre é o outro que perdeu o encanto... Manter um relacionamento sensível, nada mais é do que exercermos a capacidade sentir o outro, reconhecendo-o como ele realmente é e não como aparenta ser, evitando as teias da ilusão, que nos levam a decepção.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
REFORMA ÍNTIMA – UM CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL - Parte II
O pior ignorante é aquele que ignora a própria ignorância. Todas as imperfeições são nutridas por sentimentos de ódio, que expressam atitudes de retenção, mesmo que mínima, de objetos, coisas, pessoas, posições, títulos. Enfim, é tudo aquilo que desenvolve a necessidade de possuir, enquanto as virtudes são nutridas por sentimentos de amor, mesmo que também mínimos. É tudo aquilo que, libertando, desenvolve a capacidade de doar, assim como o solo nos doa as suas virtudes, ele ama, só não sabe disto.
O que caracteriza um ato de amor ou de ódio é a intenção. Ela é o fiel da balança que determina se um ato tem base no amor ou no ódio, mesmo que a intensidade seja muito pequena. O ódio é a ausência de amor.
O homem é um ser especial no universo, ele tem como missão conhecer-se a si mesmo, quando tomou conhecimento sobre si, de que era um homem e não um animal conquistou um grande poder, o poder de decidir. Com isso, começou a aprender a dominar e a desenvolver a mente por si só. Como não temos ainda pleno controle sobre a mente, ainda erramos muito. O homem é como um diamante bruto, em que suas impurezas, ou seja, suas imperfeições terão de ser lapidadas, para que no futuro, ele possa expressar brilho, por meio de suas virtudes. Quando bloqueamos o fluxo de energia, ou seja, quando não desenvolvemos as nossas virtudes, insistindo em agir nas imperfeições, bloqueamos a energia e adquirimos doenças. Devemos estar sempre atentos para aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá, de desenvolvermos nossas virtudes, para não atrairmos mais situações complicadas, até mesmo as doenças. Nosso destino é traçado por nós mesmos, a cada ato, quanto mais permanecermos se expressando pela imperfeição, amis criamos, mesmo sem saber, situações de sofrimento, que poderão chegar até a comprometer nosso próprio físico, com doenças.
Importante identificarmos em nós, cada imperfeição, pois ela é a semente de uma virtude. Vejamos alguns exemplos:
A avareza – é a necessidade de reter, só para si, bens materiais, dinheiro, ou seja, é a necessidade de reter coisas, o que transforma as pessoas em escravas delas mesmas. Ela é semente da virtude do desapego. O desapego é a capacidade que permite a uma pessoa possuir as coisas sem a necessidade de as reter, para não se tornar escrava delas. Livrando-se da avareza, pode-se viver em paz e harmonia, dando e recebendo equilibradamente, assim como o solo dá para a árvore os nutrientes necessários. Agindo assim, com desapego, liberamos o fluxo de energia que retemos, entrando em sintonia com o universo. Quando se bloqueia o fluxo de energia, o desequilíbrio se instala, nos deixando à mercê de várias doenças. A avareza, que é uma retenção, devido ao medo de ficar sem, de não ter, gera problemas físicos, principalmente nas pernas e pés, na coluna vertebral, intestinos, nariz e mucosas.
O que para nossa limitada e relativa visão é um erro ou um equívoco, para a visão Divina é mais uma pedra de dominó que se encaixa, alicerçando a continuidade.
A prepotência – é expressa por posturas de superioridade, em que a pessoa tende a demonstrar, por ações, que tem o poder do dominó sobre a própria vida, e sobre a vida alheia. Os prepotentes consideram-se imprescindíveis e perfeitos, diante de qualquer situação. Ela é a semente da benevolência, que nada mais significa do que ser complacente com os outros e consigo mesmo, compreendendo as limitações próprias e alheias. A prepotência, em detrimento da benevolência desenvolve doenças que causam problemas mentais e atingem principalmente a cabeça, o cérebro e o sistema nervoso.
REFORMA ÍNTIMA – UM CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL
Tudo é regido por um fluxo de energia perfeita, que dá sentido e vida a todas as formas. Assim, única e simplesmente, é isso que, como seres humanos, devemos buscar. Nossa meta deve ser a consciência de nossas imperfeições, que transformaremos em virtudes, pois somente assim não interromperemos o fluxo de energia que é contínuo e extremamente poderoso. Nossas imperfeições o interrompem, chegando a levar as pessoas e, consequentemente, a raça à própria destruição.
Nós temos um limite, assim como um acumulador, e, se esse fluxo de energia não for liberado, pela transformação das imperfeições em virtudes, que é a única forma de manter em equilíbrio tal energia, a sobrecarga fará com que as pessoas destruam-se e, consequentemente, passem a destruir tudo que as rodeia. A expressão por meio das imperfeições equivale a algo como o solo negar a doação dos minerais para a árvore, esta negar seus frutos e flores aos insetos e animais e, assim, sucessivamente.
As pessoas vivem sofrimentos, guerras, doenças, destruição, por não conseguirem relacionar-se a partir da expressão ou manifestação das virtudes.
Expressar-se pelas virtudes não exige força, é natural. Quem as conquista é a própria virtude, pois cada virtude conquistada é como se forjássemos o dente de uma engrenagem, que quanto mais perfeita e equilibrada, menos trancos e solavancos dará, contribuindo melhor para todo o desempenho do conjunto.
Ninguém nasce virtuoso, a virtude é fruto de vidas e vidas forjando imperfeições, a fim de que as mesmas se transformem. É um caminho árduo e demorado, mas se identificarmos as imperfeições básicas, reconhecendo-as e as trabalhando, poderemos abrir um caminho bastante direto e certeiro para conquistar as virtudes.
Quem neste universo teria condições de afirmar o que o outro é ou deixa de ser, essencialmente? Para que isso fosse possível, haveria a necessidade de saber, em primeiro lugar, quem a pessoa é realmente, o que ninguém pode saber ao certo... O homem é um ser especial no universo! Ele tem como missão conhecer a si próprio.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
OBÁ - Sincretismo
Dia da Semana: 2° ou 4° feira.
Sincretismo: Joana D'arc ou Santa Catarina.
Elemento: Fogo.
Mineral: Cobre.
Algumas ervas de Obá: manjericão e mangueira.
Domínios: Águas Turbulentas.
Animal: Galinha de Angola.
Comida: Moqueca de ovos, manga, amalá.
Cores: Vermelho e branco ou amarelo e laranja.
Símbolos: Escudo e lança e um Ofá (arco e flecha).
Onde recebe Oferendas: A beira de um rio.
Comida para oferecer: Pato, cabra e coquem.
Particularidade: Assim como Xangô, também é uma justiceira.
4 Pontos Cantados de OBÁ:
Gira no terreiro oh minha mãe Obá. Protege os seus filhos, pra gira concentrar. Firma o seu reino aqi no meu congá. Nos dá sabedoria, vem iluminar. Com as forças da terra eu vou trabalhar, me envolve em sua luz oh minha mãe Obá 2x ...........2x
Clareia Obá iê, clareia Obá iê. Oh mãe da sabedoria, venha nos valer. 2x Você trouxe elementos, gerou nova energia. Criou o conhecimento, é mãe da sabedoria. Clareia Obá iê, clareia obá iê. Oh mãe da sabedoria venha nos valer. 2x Ela é quem reveste a serra, ela é quem sustenata o mar. É a rainha da terra que se expande pelo ar ..........2x
Ela traz conhecimento, vem me iluminar. Clareia meu pensamento, Oh minha mãe Obá. Ela é nossa verdade, vem me sustentar com sua sabedoria. Oh minha mãe Obá. Irradia o tempo todo, sabe ensinar. Dona do conhecimento oh minha mãe Obá. 2x ........2x
Olha aquele passarinho, contruiu seu ninho lá no reino de Obá. Com sua mãe, com muito carinho. Concentrando a terra contriu seu lar. Hoje ele é mestre do conhecimento, com sabedoria pode me ensinar. Pra que eu também construa o meu ninho nas terras sagradas de mamãe Obá 2x..........2x