domingo, 19 de agosto de 2007

Defumação e Incenso


A história do incenso é bastante antiga, a palavra "incensum" significa "acender", "incendiar". Incenso é uma palavra que deriva do latim “incensum”, que significa incendiar e está relacionada etimologicamente a palavra perfume que vem do latim “per fumum”, pela fumaça. É curioso notar que no sânscrito a palavra “dhúpa” pode significar tanto incenso quanto perfume e é um dos produtos mais antigos comercializados pelo homem.

Em português, incenso refere-se tanto a resina natural, extraída de plantas, como as massas aplicadas às varetas as quais são adicionados perfumes e resinas naturais para aumentar o aroma que é exalado durante a queima.

Nas primeiras civilizações e impérios, o incenso já estava presente entre eles: egípcios, gregos, romanos, árabes, judeus, indianos, chineses, e outros. Numa passagem importante da bíblia, conta que três reis magos em viagem ao visitar Cristo apos nascimento, presentearam com ouro, incenso e mirra, um metal precioso e duas resinas aromáticas, muito usadas ate hoje.

Em todos os continentes o incenso é usado pelos povos como forma de rituais e invocações. O incenso era muito usado no antigo Egito, nas cerimônias religiosas por seu fácil simbolismo de perfume e sinal de respeito ou de sacrifício.

O incenso é algo místico e milenar, acompanha a humanidade ate os dias de hoje. Ele também e alquímico, por misturar porções mágicas de essências, capazes de transformar energeticamente o ambiente e as pessoas. Seus resultados são harmonia, limpeza e tranqüilidade, trazem uma sensação de alivio, traz através das recordações pensamentos e memórias das notas aromáticas.

Os antigos sábios eram muito cautelosos e minuciosos em relação aos rituais, na preparação do ambiente, dos elementos de concordância, do incenso e dos ingredientes apropriados que tenham relação com o astro que rege o dia, com os aromas que interfiram na nossa aura e com o meio ambiente em que vivemos.

Os incensos, usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores. O incenso tem a incumbência de levar a prece para o céu. Seu uso é universal, associando o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal. Relacionado ao elemento ar, representa a percepção da consciência que está presente no ar, ou seja, em toda parte. Os diferentes perfumes desempenham um papel de purificação, facilitando a ancoragem.

Hoje para a maioria dos leigos, convencionou-se denominar incenso toda mistura de componentes aromáticos, embora a maioria não possua incenso em sua formula muitos contem resinas, raízes, madeiras, cascas, gomas, flores e até minerais que são usados como material básico para serem queimados e liberarem perfumes dando uma nova atmosfera odorífica aos ambientes. O incenso tradicional é em formato de pequenos grãos ou em pó, já a sua versão em varetas é uma novidade moderna.

Na Índia o incenso começou utilizado como fragrância em ambientes quentes e úmidos com o objetivo de dispersar o odor dos peregrinos que após dias sem banho reuniam-se em ambientes fechados para meditação.

O incenso tem a incumbência de levar a prece para o céu e seu uso é universal, associando o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal. Relacionado com o elemento ar, representa a percepção da consciência que está presente em toda parte. Os diferentes perfumes desempenham um papel de purificação, facilitando inclusive, a aproximação do nosso anjo guardião.

Quando queimamos um incenso, modificamos nosso estado emocional e as vibrações do ambiente. Alguns aromas despertam-nos a força interna, agindo como estimulantes, podendo nos tirar de um estado de desânimo e cansaço; outros, facilitam o estudo ou despertam a inspiração; e muitos, auxiliam na meditação. Durante a queima, são liberadas substâncias provenientes do amálgama alquímico, com a propriedade de dissolver os miasmas negativos, assim como promover a sintonia com o astral.

É muito agradável às pessoas evoluídas, e, ao contrário, pode aborrecer aqueles que não estão na mesma sintonia. Contribui decisivamente para o recolhimento devocional e o estudo. Reforça a tonicidade áurica, ajudando na obtenção da paz, sentimento de amor e prosperidade.

A defumação é essencial para qualquer trabalho num centro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objetivo de purificar o ambiente, bem como o corpo do médium e a assistência, retirando as energias negativas e preparando o local para que a gira possa ocorrer em harmonia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu