terça-feira, 21 de agosto de 2007

A importância das Guias


A utilização de colares ritualísticos, remonta aos tempos mais antigos, visto que as civilizações astecas, incas, maias, í­ndios, africanos, entre outros, já as utilizavam, não apenas como adorno, mas também como proteção.

As guias são também conhecidas como "Cordão de Santo", "Colar de Santo" ou "Fio de Contas". São compostas por elementos, tais como: contas de cristal ou louça, búzios, Lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, entre outros, distribuídos em um fio de náilon ou linha de pescar. Obedecendo a uma numerologia específica e uma cromologia adequada, ou seja, organizadas por cores e quantidades específicas, de acordo com as determinações de uma entidade em particular. Suas caracterí­sticas variam de acordo com a falange, o Orixá, a Entidade e até mesmo de acordo com as regras determinadas pelo dirigente do Centro de Umbanda, instruído por seus Guias.

As guias são imantadas de energia, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar: o médium ou a Entidade. As guias são pontos de apoio de vibrações para os médiuns, são pontos de atração das entidades e servem muitas vezes como escudo e sintonização das vibrações. Ajudam também, nas vibrações dos chacras e em suas aberturas. Enfim, conectam na frequência vibracional de cada entidade ou falange.

Importante esclarecer que as guias são elementos ritualísticos pessoais, individuais e intransferíveis, devendo ser manipuladas e utilizadas somente pelo médium a quem se destinam, sempre após ter sido cruzada por uma Entidade de Luz. Cada indivíduo possui um campo magnético e uma tônica vibracional próprio.

Como a guia é um elemento de atração e isolamento, ela atrai para si, toda a carga negativa ou estranha ao médium, isolando-o até certo ponto. Sua função é similar ao para-raio, ele atrai o raio, minimizando os estragos. Sob a orientação e/ou inspiração dos Guias Espirituais as guias podem ser utilizadas em outra pessoa, favorecendo-a com uma vibração positiva específica, principalmente em relação à saúde.

Importante ressaltar que as guias são elementos ritualísticos muito sérios e como tal que devem ser respeitados e bem cuidados. Seu uso, deve se restringir ao trabalho espiritual, e aos momentos de extrema necessidade por parte do médium. Utilizar a guia em ambientes externos ao trabalho espiritual, ou por mera vaidade e exibicionismo, é no mínimo um desrespeito para com as Entidades representadas por elas.

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