terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Filhos de Santo



Não basta ser médium, e sim educar-se no caminho da mediunidade. Não basta ser bom, mas pregar a palavra bondade.

Não precisa dizer o que faz, mas, sobretudo, corrigir como faz aquilo que deixa de fazer.

Mostrar o que tem de bom? Para que? Pois o importante mesmo é se conhecer, e nesse conhecimento total e profundo, ter a certeza de que se é bom, ou então, se assim não for, sentir a vontade imensa de ser.

Valorizar o espírito? Depende, pois há espírito que não tem valor absoluto, a ponto de não precisar ser valorizado, principalmente por palavras sem valor.

Ter boas maneiras? Isto não é de todo importante, pois bons princípios já é o suficiente.

Ser de uma comunidade? Besteira, pois o interessante mesmo é ser a própria comunidade e fazer alguém pertencer a ela.

Ser Filho no Santo? Somente não dá. Bom mesmo é ter o Santo, entregar seu sorriso e segurar seu pranto, pois o seu Santo é um tanto. Afinal ele é o tamanho da paz.

Pedir a benção? Isso não é bom. Bom mesmo é querer sempre ser abençoado, a ponto de não precisar lembrar a Deus que te abençoe.

Se vestir de branco? É inútil, pois é somente uma cor. Bom mesmo é fazer da sua alma a cor da paz e não viver com e nem como obsessor.

Mostrar que tem força? Não precisa. Necessário mesmo é fortificar-se para fortalecer a quem se enfraqueceu.

Saiba que incorporar somente para se sentir útil é inútil. E se depender de mim, tudo farei para lapidar o homem que Deus fez a sua imagem.

Mensagem do Espírito Kangô – 1982
São Paulo – SP

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