domingo, 28 de outubro de 2007

ETERNA DOUTRINA DA LEI DE UMBANDA - Parte I


A Corrente Astral de Umbanda é, incontestavelmente, um dos organismos em ação do Governo Astral ou Oculto do Planeta Terra.

As entidades espirituais militantes dessa Corrente têm como escopo reafirmar, incessantemente, dentro do meio ou da corrente humana, a Doutrina do Cristo Planetário.

Para isso, sempre que possível, quando incorporam, irradiam ou influenciam um médium, relembram, para os filhos de fé, os seus pontos principais.

Assim é que apontam o egoísmo como a causa de todos os males, de todos os sofrimentos humanos. O egoísmo é uma das manifestações do desejo, e esse tem origem no próprio espírito, sendo que o desejo, como o interpretamos, é um aspecto grosseiro, objetivo, das Afinidades Virginais do espírito.

As afinidades virginais do espírito são faculdades próprias dele, eternas como ele, porque sempre existiram como seus atributos internos, mesmo quando ele não participava da Natureza Natural, isto é, mesmo quando o espírito ainda não tinha caído ou descido às regiões do espaço cósmico, onde a energia natural tem domínio, ou seja, Via lácteas, galáxias, sistemas planetários, corpos celestes, macro e microorganismos, etc.

As entidades mentoras da Corrente Astral de Umbanda, esses caboclos, preto-velhos e crianças, ensinam que essa natureza natural é a segunda via de evolução cármica dos seres espirituais, porque a primeira via de evolução para os espíritos é o Reino Virginal, onde eles estão puros em sua própria essência, isentos de qualquer espécie de veículos materiais ou de qualquer ligação com a energia física propriamente dita.

A descida ou a queda ao mundo dos planetas implicou no condicionamento de vida as formas facultadas pelas qualidades da energia condensada em matéria, condições essas que o espírito ignorava e por isso mesmo é que se viu preso às injunções dessa outra natureza. Aí começou a experimentar essa nova Via de Evolução e o fez através dos reinos mineral, vegetal e animal, chegando por fim ao gênero humano, sempre experimentando, errando, criando, assim, o que se designa por Carma, dentro da roda incessante das reencarnações.

É, portanto, ponto fechado na Escola Umbandista as duas vias de Evolução, a necessidade das Reencarnações, das Experimentações e das respectivas Lições.

É ponto fechado, ainda, que os espíritos, de acordo com sua natureza virginal, isto é, com suas afinidades virginais, sempre tiveram consigo a Eterna natureza Ativa e a Eterna Natureza Passiva.

Com isso, queremos dizer, positivamente, que a Escola Umbandista rechaça a teoria de que os espíritos não têm sexo: tanto podem encarnar como criatura masculina, como feminina. Essa doutrina é errônea.

Sim, os espíritos no reino Virginal, puros e isentos de veículos, não possuem sexo assim como nós podemos compreender, no corpo humano.

As sua afinidades e vibrações psíquicas são quem, ao se definirem, ao se imprimirem, ao se materializarem, revelam a sua qualidade na matéria.

Em suma: o espírito que tem como própria de sua natureza espiritual a vibração psíquica do masculino foi, é, e será sempre masculino. Pode ter milhares de reencarnações, mas todas serão em forma de homem.

O que pode acontecer, tem e vem acontecendo é uma espécie de desvio, uma anormalidade, pelo abuso de suas faculdades no que se diz como instinto sexual; ele cria em si tais condições de desejos insatisfeitos ou de insatisfações, que tende e procura avidamente satisfazê-los, surgindo dessa situação a necessidade de encarnar como elemento feminino, uma das maneiras de derivar essas citadas condições, a fim de esgotar essa alteração, esse distúrbio, da linha justa vibratória de sua natureza.

Essas condições ainda costumam, também, adquirir tal intensidade, tais estados mórbidos, que passam ao aspecto de: acentuada degeneração psíquica. É quando surgem como introvertidos ou homossexuais, etc.

As mesmas acontecem com os espíritos da vibração psíquica feminina. No entanto, serão, porque sempre foram da linha do eterno feminino. Sempre se definiram, em suas afinidades virginais, pela natureza passiva, da energia-matéria.

Essa Regra, essa Lei, essa Realidade fundamental que implica na existência de Duas Naturezas, Dois Pólos, etc., em todas as coisas, é uma Verdade Eterna.

Dentro dessas condições, portanto, é que o espírito ou o ser desencarnado vive preso à natureza dos seus desejos, encarnando sem cessar, em repetidos reajustamentos, para Evoluir.

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