terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Livre-arbítrio


Nossos padrões vibratórios se associam, por atração, às energias as quais se afinizam, numa sintonia perfeita, quase como uma simbiose, nos confundindo em nossos desejos, inclinações e atitudes, não conseguimos quase distinguir, o que é nosso ou o que pertence a energia associada conosco. Essas energias podem ser de luz ou de vibrações inferiores.

As energias inferiores quase provocam uma sufocação psíquica, um certo mal estar, uma inquietação na pessoa dominada por elas, por não terem princípios nobres, valores éticos e serem por demais ignorantes, nos dominando totalmente através das mesmas estratégias e manipulações, a que estavam acostumadas, quando encarnadas. É claro, que elas só conseguem essa proeza junto ás pessoas invigilantes, com interesses mesquinhos e imediatistas, sem pensamentos sublimes de amor e caridade, que não oram, e seu aparente poder é imediatamente rompido, assim que haja mudança no padrão vibratório do encarnado, ou seja, modifique suas tendências negativas, buscando elevação mental e espiritual, tanto em pensamentos, quanto em ações.

Já as energias elevadas, que se harmonizam com a luz, buscam os encarnados que se lhes afinizem também, buscando emitir pensamentos nobres e amorosos, mas esse acesso só se obtém, quando a conduta do encarnado é condizente com os padrões elevados do Alto, ou seja, que sua conduta habitual contenha boas intenções, valores morais éticos e atitudes permeadas pelo amor e a caridade. Essas energias de luz não se impõem à força, não dominam as pessoas, apenas possuem um enorme desejo de ajudar a todos que buscam sua própria evolução. Valem-se da sutileza, inspirando pequenas idéias, possibilidades de conteúdos a serem analisados e questionados, para que o encarnado, tenha plenos poderes sobre si, e possa decidir o que lhe parecer melhor, ou seja, livre para exercitar seu livre-arbítrio.

Todos nós possuímos a capacidade de captar essas orientações do Alto, mas para isso é preciso que amadureçamos, ou seja, busquemos, honestamente, nos conhecer melhor, detectando virtudes e qualidades a serem apropriadas por nós, com uma força cada vez maior, e detectando também, nossas falhas morais, nossos pequenos defeitos, para que, aos poucos, consigamos nos modificar, pequenas mudanças fazem muita diferença em nosso interior, e elas são bem difíceis de se realizar, por isso devemos sempre valorizar cada pequena conquista que obtivermos.

Sem nos conhecermos sinceramente, não temos condições de percebermos, com clareza, quais dessas energias, que nos influenciam o tempo todo, se são nossas ou não... e se são sublimes ou baixas, e somente assim, teremos plenas condições de escolher com propriedade, exercendo com sabedoria o valioso direito do livre-arbítrio. Quanto mais desenvolvermos nossas qualidades, mais aptos estaremos para captar as intuições sábias de nossos amigos espirituais, sempre disponíveis a nossa volta, que desejam a nossa evolução espiritual.

O problema é quando deixamos a nossa auto-análise para depois, e escolhemos, nos enganar a nós mesmos antes, acreditando que estamos enganando aos outros... Também é problema, quando não aceitamos críticas, ofendendo-nos com aqueles que, sem querer, estão nos ajudando, e nem ao menos nos damos ao trabalho de analisar a crítica recebida, que muitas vezes, seriam benéficas para nosso crescimento espiritual. É preciso nos munirmos de muita força de vontade para se olhar de maneira desnuda, sem querer se mostrar bonitinho e perfeito para ser aceito, e o pior preço que recebemos por essa escolha infeliz... é que mesmo assim não somos aceitos, porque os outros estão mais preocupados com a própria insegurança e arrogância, igual a você, que não se decidiu em se conhecer melhor. O auto-conhecimento trás segurança e sabedoria, enquanto o papel teatral que adotamos, normalmente é criticado e nos deixa mais inseguros, num círculo vicioso doloroso.

Importante refletir o quanto é fundamental o auto-conhecimento para conseguirmos evoluir e nos proteger, já que somos presas fáceis pelas vibrações desajustadas que emanamos, e dessa forma abrimos portas para espíritos tão desajustados como nós mesmos, e eles não são invasores mas sim, convidados... O que nos diferencia uns dos outros são as escolhas de padrões que utilizamos para enfrentarmos os desafios normais da vida, iguais para todos nós, assim como, com quais sintonias espirituais decidimos escolher conviver. Não buscar o auto-conhecimento é o mesmo que se deixar levar por essas influências negativas, para depois culparmos a qualquer um, pelo nosso sofrimento, sem querermos enxergar, que o único responsável, somos nós mesmos!






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