segunda-feira, 5 de novembro de 2007

As Raízes da Grande Religião Universal - Parte II

Quarta Raça – Raça Branca

A dominação da raça branca sobre a amarela alastrou-se por toda Europa e invadiu a África. Localizamos a invasão e conquista, cujo autor foi Hama, o primeiro patriarca, o qual deixou à humanidade um livro em língua hermética (Sumetria), contendo sinais e triângulos secretos, representados por uma esfera. Nele, o princípio das verdades originais das raças amarela e negra estavam definidos. Desta época, há pouco tempo atrás, este elo estava oculto por Miquiesedegues – rei e sacerdote de Jerusalém, que tinha ligação com Abrahão. Com a descoberta das Américas pela raça branca, houve uma grande fusão de raças e credos, e o surgimento da Umbanda como religião natural: negro-fetichista, índio-pajelança, católico e espírita.

Na primeira etapa africana dos cultos primitivos existia a contribuição dos sábios árabes, egípcios e indianos, constituindo os cultos básicos das nações. Os escravos foram trazidos para o Brasil e sofriam o contato com os europeus católicos e protestantes.

Na segunda etapa, chamada de escravatura, ocorreu com o tráfego negreiro e vai até a libertação dos escravos. Como a escravatura se deu em massa e sem planejamento, vieram para o Brasil, nativos de Angola, Congo e Bastos, provocando uma mistura ritualística entre o próprio negro, que acabou por misturar os fundamentos dos Orixás.

Há mistura do Jeje, Yorubanos, Nagô, Queto, inclusive os cultos malês. Isto ocorreu entre 1.830 e 1.888. Negros e índios começaram a resistir à opressão religiosa, e não agüentando a mesma, apelaram para o sincretismo, onde cada Santo católico correspondia a um Orixá.

A terceira fase é a atuação da força espírita Européia, que inclusive, já se notava em algumas tribos.

Essa atuação acabou provocando algumas mudanças nos cultos mais compreensíveis e formou o multisincretismo assim constituído: Jeje, Nagô, Molssimi, Banto, Caboclo, Espírita e Católico.

Quarta Etapa – Moderna, onde a abertura espiritual leva o ser humano ao antigo sabeísmo, a prática do retorno à natureza e aos valores espirituais.

Assim, juntando-se todos os conhecimentos de todos os rituais, encontramos a Grande Religião Universal. A Umbanda foi e sempre será natural e simples, sempre voltada para a fé e a caridade como meio de evoluir e se voltar ao Criador. Trazendo grandes forças e fundamentos, como por exemplo as oferendas, que nada mais são do que a comunicação direta aos Orixás, e que já vem de tempos remotos.

A primeira oferenda é de Adão à Noé, e de Abel e Caim para entrar em contato com o Espírito Divino. Abel oferece em holocausto as melhores ovelhas do seu rebanho, inclusive as gorduras. Caim oferece os frutos da terra, que tirava da sua lavoura. Noé, após o dilúvio, ofereceu reses e aves ao Senhor.

Segunda oferenda – Abrahão fez oferendas ao espírito criador, todas as vezes que entrava em contato com a voz do Senhor.

Terceira oferenda – Abrahão e Moisés. Na época de Moisés era muito grande a falta de alimentos ocasionada pela seca da região. Moisés buscava as forças da natureza através de seus conhecimentos e o mínimo de água existente, oferecia ao Senhor. E foi muito grande a manifestação fenomênica em benefício da natureza.

Quarta oferenda – Moisés a Jesus Cristo. Com a morte de Moisés, o ser humano foi sofrendo transformações diretas, de encontro ao materialismo, e também se esqueceu das forças espirituais e religiosas. E Jesus, iniciado pelos grandes Mestres do Egito, começa uma explosão de forças, e traz de volta a grande sabedoria da natureza, pois Cristo pregava as Leis codificadas por Moisés.

Jesus consegue parar a grande explosão material, fazendo a religião ser novamente invocada pelas pessoas e trazendo de volta o nome vivo de Deus.

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